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O ex-presidente dos EUA Donald Trump é levado às pressas para fora do palco pelo serviço secreto após ser atingido por um tiro durante um comício de campanha em Butler, Pensilvânia, EUA, 13 de julho de 2024.
O ex-presidente dos EUA Donald Trump é levado às pressas para fora do palco pelo serviço secreto após ser atingido por um tiro durante um comício de campanha em Butler, Pensilvânia, EUA, 13 de julho de 2024.| Foto: David Maxwell/EFE/EPA

Pedidos de mais pessoal e equipamentos para a segurança do ex-presidente Donald Trump, foram negados pelo alto escalão do Serviço Secreto norte-americano. A equipe de Trump fez diversos pedidos de equipamentos e pessoal adicionais nos dois anos que antecederam sua tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia no último sábado, mas os pedidos foram negados.

Segundo reportagens do Washington Post e do New York Times, agentes encarregados de proteger o ex-presidente pediram equipamentos como detectores de metal e mais agentes para poderem revistar os participantes de eventos esportivos e outras grandes reuniões públicas às quais Trump compareceu, e atiradores adicionais em outros eventos ao ar livre. Os pedidos foram negados sob a justificativa de falta de recursos e escassez de pessoal.

Um dia após a tentativa de assassinato contra Trump, o porta-voz do Serviço Secreto dos EUA, Anthony Guglielmi, disse que as alegações de que os pedidos de recursos do serviço secreto de Trump tinham sido negados eram “absolutamente falsas”. Mas no sábado (20), após as reportagens, o porta-voz reconheceu que os pedidos da equipe de Trump podem ter sido negados.

“O Serviço Secreto tem uma missão vasta, dinâmica e complexa. Todos os dias trabalhamos em um ambiente de ameaças dinâmico para garantir que nossos protegidos estejam seguros e protegidos em vários eventos, viagens e outros ambientes desafiadores", disse Guglielmi.

“Em alguns casos em que não foram fornecidas unidades ou recursos especializados específicos do Serviço Secreto, a agência fez modificações para garantir a segurança do protegido”, acrescentou. “Isso pode incluir a utilização de parceiros estaduais ou locais para fornecer funções especializadas ou de outra forma identificar alternativas para reduzir a exposição pública de um protegido”, explicou.

As diversas falhas na segurança de Trump foram admitida até pelo secretário de Segurança Nacional dos EUA, Alejandro Mayorkas, e facilitaram a ação de Thomas Matthew Crooks contra o ex-presidente. Uma investigação deve apurar a forma como o Serviço Secreto lidou com a segurança do candidato republicano.

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