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Atentado

Sete morrem em ataque a sinagoga

Judeus ortodoxos assistem ao funeral de um dos rabinos assassinados no atentado | Abir Sultan/Efe
Judeus ortodoxos assistem ao funeral de um dos rabinos assassinados no atentado (Foto: Abir Sultan/Efe)
Premiê israelense pediu condenação sem paliativos |

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Premiê israelense pediu condenação sem paliativos

Um ataque a uma sinagoga do bairro de Har Nof, em Jerusalém Ocidental, causou ontem a morte de pelo menos sete pessoas, entre elas os dois supostos autores, informou a polícia local.

Segundo fontes médicas, oito pessoas ficaram feridas — algumas delas em estado grave — quando dois homens, aparentemente palestinos de Jerusalém Oriental, entraram na sinagoga armados com uma faca, um machado e uma pistola e atacaram os que estavam rezando, em dois lugares diferentes, antes de serem abatidos pelos policiais.

A polícia confirmou a morte de quatro israelenses e dos dois suspeitos e garantiu que está investigando o que considera um ataque terrorista, o segundo mais grave em Jerusalém desde o fim da Segunda Intifada.

Quatro das vítimas do atentado tinham dupla nacionalidade e, além de israelenses, três eram cidadãos americanos e um britânico.

Um policial baleado durante o ataque, enquanto tentava salvar uma mulher, morreu horas depois devido aos ferimentos.

Arieh Kipinsky, de 43 anos, Acalmam Levine, de 55, e Moshé Twersky, de 59, os três americanos, e o britânico Avraham Shmuel Goldberg, de 68 anos, eram rabinos e haviam migrado para Israel.

Os funerais aconteceram na tarde de ontem em um cemitério de Jerusalém, e foram acompanhados por milhares de pessoas.

Tensão

Jerusalém vem sendo palco de uma crescente tensão desde que três extremistas judeus mataram uma criança palestina em julho, no lado Oriental, como vingança pelo assassinato de três estudantes israelenses que pediam carona perto dos assentamentos de Gush Etzion.

Desde então, ocorreram protestos, enfrentamentos entre a polícia e jovens palestinos, além de ataques de colonos israelenses e cidadãos palestinos nos bairros árabes. A situação se agravou há um mês, quando um palestino fez duas vítimas ao atropelar as pessoas que esperavam pelo transporte público na linha que divide a cidade.

Rumores sobre uma possível mudança do status da Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar mais sagrado do Islã, junto com as restrições de acesso impostas por Israel aos muçulmanos e o constante aumento da presença de ultranacionalistas judeus escoltados pela polícia alimentam a tensão na cidade.

O ataque de ontem foi elogiado por movimentos radicais islâmicos palestinos, como a Jihad Islâmica. O porta-voz do Hamas na Cisjordânia, Hussam Badram, vinculou o ataque à morte de um motorista de ônibus palestino, que apareceu enforcado na segunda-feira.

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