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Após Trump autorizar ações da CIA

Sob pressão crescente dos EUA, Maduro se gaba de ter “milhares” de mísseis russos

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante um ato do Dia da Resistência Indígena no dia 19 de outubro, em Caracas: regime chavista enfrenta crescente pressão do governo Trump (Foto: EFE/Miguel Gutiérrez)

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O ditador Nicolás Maduro declarou que a Venezuela conta com "mais de cinco mil" mísseis antiaéreos russos Igla-S, que ele qualifica como "uma das armas mais poderosas que existem" e tem como objetivo garantir "a tranquilidade" do povo venezuelano.

A declaração surge como uma resposta à campanha militar dos Estados Unidos nos últimos meses perto da costa venezuelana e da autorização do presidente americano Donald Trump para que a CIA, a agência de inteligência estrangeira, possa atuar dentro do país sul-americano.

"Qualquer força militar no mundo conhece ou aciona dois Igla-S, na Venezuela temos mais do que cinco mil Igla-S em nossos postos de defesa antiaérea, para garantir a paz, a estabilidade e a tranquilidade em nosso país. Mais de cinco mil (...) que nós sabemos", disse o líder do regime chavista em evento transmitido pela emissora estatal VTV.

Maduro fez a declaração em um contexto marcado pela grande mobilização militar dos Estados Unidos no Mar do Caribe, o que a ditadura venezuelana considera uma ameaça para promover uma "mudança de regime". Washington, por sua vez, justifica que sua presença na região é destinada a combater o tráfico de drogas do país sul-americano.

Maduro afirmou que a Venezuela também conta com "equipamentos de simulação" que estão colocados "em uma situação de ponta de milhares de operadores Igla-S" que, segundo ele, existem "na última montanha, no último povoado e na última cidade (...) do território".

Trump declarou recentemente que notificou o Congresso sobre a decisão de lançar operações militares contra o narcotráfico no Mar do Caribe, por se tratar de uma questão de "segurança nacional".

O Departamento de Guerra dos Estados Unidos - antigo Departamento de Defesa - confirmou nesta quarta-feira seu oitavo ataque contra embarcações supostamente vinculadas ao tráfico de drogas, o primeiro no Oceano Pacífico, perto da costa da Colômbia, desde que o Pentágono iniciou uma operação antidrogas no Caribe, em águas internacionais perto da costa venezuelana.

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