O número de feridos aumentou para 446 desde o terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter, ocorrido no sábado na província de Guayas, na zona costeira do Equador, e que deixou 14 mortos.
Segundo o governo, 12 pessoas morreram na província de El Oro, na fronteira com o Peru, e duas em Azuay, também localizada no sul do país.
O Ministério de Transportes e Obras Públicas declarou neste domingo (19) estado de emergência na província de Azuay, já que o terremoto causou 13 deslizamentos de terra na estrada Cuenca-Molleturo-El Empalme e nove na Cuenca-Girón-Rodovia Pasaje.
Os relatórios oficiais no Equador mostram 180 casas afetadas, 84 destruídas, 80 escolas afetadas, além de 22 bens públicos, 32 bens privados, 33 centros de saúde e um patrimônio privado destruídos, além de cinco pontes.
Após o tremor de magnitude 6,5 ocorrido ontem, e que foi sentido em 13 das 24 províncias do país, foram registrados mais quatro de magnitudes 4,8, 3,7 e 2 de 3,5, com epicentro no extremo nordeste da Ilha Puná no Golfo de Guayaquil (sudoeste).
Entre os danos em infraestrutura, foram relatados o desabamento de fachadas, vidros partidos e fissuras em paredes, entre outros.
Da mesma forma, foram registrados o colapso do antigo cais de cabotagem, danos a um iate clube e queda de linhas telefônicas e falta de eletricidade em vários cantões da província de El Oro.
A empresa pública Petroecuador informou neste domingo que registrou danos em parte da infraestrutura das instalações do campo Amistad, localizado no Golfo de Guayaquil.
"A chaminé do aquecedor quebrou e está desativada, o gasoduto foi pressurizado e o separador MBD-2030 estava entupido", afirmou em comunicado.
Devido a esses danos, calculam que o impacto na produção "é de um milhão de pés cúbicos de gás. Até o momento, o campo de Amistad registra uma produção total de mais de 20,5 milhões de pés cúbicos por dia".
Por sua vez, a prefeitura de Guayaquil, capital da província de Guayas, especificou ontem que houve um colapso estrutural parcial e 29 colapsos arquitetônicos (não estruturais) na área urbana; enquanto na zona rural registrou-se: 1 colapso estrutural em Puná e 15 colapsos arquitetônicos (11 em Puná e 4 em Tenguel) e uma pessoa ferida levemente.
Durante a instalação do Comitê Nacional de Operações de Emergência (COE), o presidente Guillermo Lasso informou que seu governo foi ativado com "caráter de emergência" para dar a atenção necessária aos afetados pelo terremoto.
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