O ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, disse que o governo local considerará como um “primeiro ataque” a invasão ao espaço aéreo da ilha por caças ou drones chineses.
Falando numa reunião do Comitê de Defesa Nacional e Estrangeira do Parlamento taiwanês nesta semana, Chiu não especificou como seria a resposta de Taipei, mas confirmou uma mudança na percepção e reação da defesa de Taiwan.
“No passado, dissemos que não seríamos os primeiros a atacar, o que significava que não dispararíamos o primeiro tiro sem [a China] disparar projéteis de artilharia ou mísseis primeiro”, afirmou o ministro.
“Mas agora a definição obviamente mudou, pois a China tem usado outros meios, como drones. Portanto, fizemos ajustes e veremos qualquer invasão de entidades aéreas [ao espaço aéreo territorial de Taiwan] como um primeiro ataque ”, disse Chiu.
Invasões ao espaço aéreo de Taiwan por aeronaves militares chinesas são comuns desde o ano passado, e em agosto, após uma visita a Taipei da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, Pequim realizou os maiores exercícios militares da história na região, que incluíram o envio de caças.
Apesar de Taiwan ser administrada separadamente da China continental desde a derrota dos nacionalistas (que se refugiaram na ilha) para os comunistas na Guerra Civil Chinesa, encerrada em 1949, Pequim considera a ilha uma província rebelde, a ser reincorporada até 2049, e que relações diretas de outros países com o governo de Taipei são uma intromissão em assuntos internos.
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