Três soldados alemães foram mortos nesta sexta-feira ao serem atacados por militantes do grupo extremista islâmico Taleban no norte do Afeganistão, informou o Ministério da Defesa afegão.
Os soldados entraram em conflito com os militantes depois de terem um veículo blindado explodido por uma mina. Outros cinco alemães ficaram feridos no tiroteio. Do lado do Taleban, morreu um militante e outro sofreu ferimentos.
Os soldados faziam parte de um destacamento que se preparava para construir uma ponte e recolher minas na área de Chahar Dara a 12 quilômetros da cidade de Kunduz.
A Alemanha tem mais de 4 mil soldados no Afeganistão, que fazem parte das tropas da Organização do Atlântico Norte (Otan), destacadas para combater o Taleban e tentar garantir a autoridade do governo. Trata-se da terceira maior força estrangeira no país.
Os soldados alemães controlam boa parte do norte afegão, mas a violência tem crescido nos arredores de Kunduz. Com a ocorrência de hoje, subiu para 22 o número de soldados alemães mortos em combates ou ataques no Afeganistão desde 2001.
Um rival político acusou hoje o presidente do Afeganistão, Hamir Karzai, de atrapalhar a guerra contra o Taleban ao culpar a comunidade internacional pela polêmica da eleição presidencial do ano passado. Na ocasião, Karzai foi reeleito, mas a votação foi considerada fraudulenta.
Abdullah Abdullah, que desistiu de disputar o segundo turno da eleição presidencial contra Karzai, também manifestou preocupação com o que ele chamou de comportamento "errático" do presidente afegão.
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