O que a diversidade de espécies marinhas tem a ver com terremotos? Tudo, argumenta um grupo de pesquisadores na edição desta semana da revista especializada "Science". Willem Renema e seus colegas do Museu Nacional de História Natural da Holanda analisaram a distribuição de grandes concentrações de espécies marinhas nos últimos 50 milhões de anos, e concluíram que os conjuntos mais exuberantes de seres vivos estão sempre associados a áreas de grande atividade sísmica - inclusive hoje, na área do Sudeste Asiático. A explicação é que os terremotos, ligados ao movimento dos continentes, ajudam a criar mares rasos, ricos em nutrientes, e a "misturar" espécies de várias origens num só lugar, levando a uma concentração da diversidade em pequenos espaços.
Dívidas, calote, queda nas vendas: como o vício em bets virou ameaça à economia do país
Moraes exige arrependimento e predição de “condutas futuras” para soltar Daniel Silveira
Grau de investimento, o novo sonho de Lula e Haddad
Brasil e China falham em obter consenso em reunião sobre plano de paz pró-Rússia
Deixe sua opinião