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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar os países a combaterem o narcotráfico na terça-feira (2), ameaçando atacar cada um deles.
"Qualquer um que esteja fazendo isso e levando [drogas] para dentro do nosso país está sujeito a ataque, não só a Venezuela", afirmou durante uma reunião com secretários de seu governo.
O líder republicano ainda acusou países como a Venezuela de enviarem "assassinos" para os Estados Unidos. "A Venezuela é muito ruim, provavelmente pior que a maioria, mas muita gente faz isso", disse.
Em meio aos comentários, Trump citou o caso da Colômbia que, segundo ele, mantém laboratórios de cocaína e sobrecarrega o sistema americano com drogas.
"Ouvi dizer que a Colômbia produz cocaína. Eles têm fábricas, certo? E depois nos vendem cocaína. Mas, sim, qualquer um que faça isso e a venda para o nosso país está sujeito a ataques, não necessariamente só a Venezuela", disse Trump a jornalistas durante uma reunião com seu gabinete na Casa Branca.
O presidente americano reiterou nesta terça-feira que os ataques por terra contra cartéis de droga dentro do território venezuelano começarão "muito em breve".
Além da pressão crescente sobre o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, Trump criticou duramente o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, em outubro, acusando-o de ser um "líder do narcotráfico" na região. Em seguida, os Estados Unidos suspenderam a ajuda destinada a esse país por sua suposta inação na luta contra as drogas.
Em resposta, Petro convidou o republicano a visitar o país para "mostrar" como são destruídos os laboratórios de cocaína.
“Venha, senhor Trump, à Colômbia, eu o convido, para participar da destruição dos nove laboratórios que destruímos diariamente para que a cocaína não chegue aos Estados Unidos”, escreveu o esquerdista colombiano no X.




