O Conselho da União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira (14) sanções contra representantes do regime iraniano pelo fornecimento de mísseis, drones e outros equipamentos de uso militar à Rússia, que são usados na guerra da Ucrânia.
Os alvos das medidas são o vice-ministro da Defesa do Irã, Seyed Hamzeh Ghalandari, altos membros da Guarda Revolucionária e três companhias aéreas - Saha Airlines, Mahan Air e Iran Air. Também foram acrescentadas à lista duas empresas dedicadas à produção de propulsores para lançamento de foguetes e mísseis.
Todos os mencionados na decisão estão proibidos de viajar para países que compõem o bloco e tiveram seus ativos congelados.
Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE aprovaram especificamente medidas restritivas contra sete indivíduos e sete entidades iranianas, segundo afirmou o Conselho da UE em um comunicado.
Em setembro, a UE já havia condenado o fato de o Irã ter transferido mísseis balísticos para a Rússia durante a invasão na Ucrânia, algo que classificou como "uma ameaça direta à segurança europeia e uma escalada significativa da agressão de Moscou contra Kiev".
O Reino Unido seguiu o mesmo caminho, nesta segunda-feira, impondo sanções contra indivíduos e organizações iranianas após o ataque de 1º de outubro contra o território israelense, informou o Ministério das Relações Exteriores britânico.
Segundo a nota oficial, as ações restritivas têm como alvo figuras importantes do exército, da força aérea e de organizações ligadas ao desenvolvimento de mísseis balísticos e de cruzeiro do Irã.
"Apesar dos repetidos avisos, as ações perigosas do Irã e seus representantes estão gerando ainda mais escalada no Oriente Médio", afirmou o ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy.
Entre os sancionados estão o Comandante-Chefe do Exército de Teerã, Abdolrahim Mousavi, e a Agência Espacial Iraniana.
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