A União Europeia concordou hoje em aplicar sanções contra mais de 100 empresas iranianas, expandindo as medidas já existentes contra o país por causa de seu programa nuclear. Os diplomatas disseram que a "significativa expansão" das sanções europeias deve ser aprovada e anunciada na segunda-feira pelos 27 ministros de Relações Exteriores do bloco.
Dentre as empresas listadas está um banco sediado na Alemanha, mas de propriedade iraniana, que acredita-se esteja envolvido no programa nuclear secreto da república islâmica, o European-Iranian Trade Bank (EIH). Um funcionário em Berlim disse à agência France Presse nesta semana que "as evidências que indicam o envolvimento do EIH na proliferação (nuclear) se multiplicaram e tornaram-se tangíveis".
Citando funcionários ocidentais não identificados, o Wall Street Journal informou no ano passado que o banco EIH realizou mais de US$ 1 bilhão em negócios em nome de empresas alvo de sanções dos Estados Unidos e da União Europeia. Cinco pessoas também serão alvo das novas sanções, afirmaram diplomatas.
Em junho do ano passado, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aplicou uma quarta rodada de sanções contra o Irã, por causa da recusa do país em interromper os trabalhos de enriquecimento de urânio, a parte mais sensível do programa nuclear de Teerã.
As sanções da ONU autorizam os países a conduzirem inspeções em alto-mar em navios suspeitos de transportar itens proibidos para o Irã e acrescentaram 40 entidades à lista de pessoas e grupos sujeitos a restrições de viagem e sanções financeiras.
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