O governo da Venezuela suspendeu as operações aéreas comerciais com o Chile por tempo indeterminado, informou à EFE nesta quarta-feira (25) uma fonte do Ministério dos Transportes.
De acordo com um boletim emitido pelo Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (Inac), ligado ao Ministério dos Transportes, “as operações de transporte aéreo comercial de passageiros de e para a República do Chile estão suspensas”, embora o motivo não seja explicado.
A suspensão aconteceu um dia depois de o presidente do Chile, Gabriel Boric, em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, chamar o governo venezuelano de “ditadura”, acusando-o de tentar “roubar” as eleições de 28 de julho, nas quais o ditador Nicolás Maduro foi proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Nesse sentido, Boric pediu o reconhecimento do “triunfo” que a coalizão opositora Plataforma Democrática Unida (PUD) alega que seu candidato, Edmundo González, teve no pleito.
A suspensão dos voos para o Chile se soma à suspensão “temporária” das operações aéreas com o Panamá, a República Dominicana e o Peru, em vigor desde 31 de julho por ordem do regime venezuelano, em repúdio ao que definiu como “interferência dos governos de direita” nas eleições presidenciais, cujos resultados ainda são desconhecidos de forma detalhada.
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