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Operação secreta

Veterano dos EUA que resgatou María Corina diz que é difícil tirar Maduro vivo da Venezuela

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María Corina Machado chegou à Noruega em 10 de dezembro, após operação que levou de 15 a 16 horas. (Foto: Amanda Pedersen Giske/EFE/EPA)

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Bryan Stern, o veterano de guerra dos Estados Unidos que liderou a operação secreta para retirar por mar e disfarçada a líder opositora María Corina Machado da Venezuela, disse na sexta-feira que ficaria encantado em participar de uma operação para extrair o ditador do país sul-americano, Nicolás Maduro, embora ressalte que seria difícil tirá-lo com vida. “Eu adoraria, e penso nisso todos os dias, mas tirá-lo com vida é difícil. Matá-lo provavelmente seria bastante simples, mas tirá-lo com vida e levá-lo à Justiça, acho que seria muito difícil”, afirmou Stern em uma entrevista coletiva ao fundador da fundação Bull Rescue, cujo site a descreve como especializada no “resgate de americanos e aliados de zonas de conflito e desastre”.

No entanto, o ex-militar americano assegurou que em sua organização não há “mercenários ou assassinos”, mas sim pessoas se dedicam a salvar vidas, razão pela qual, se o governo americano lhes pedir para participar de uma operação na Venezuela, sua resposta dependeria “de qual fosse o pedido”. “Mantemos uma excelente relação com o governo dos Estados Unidos, em particular com o corpo diplomático, as Forças Armadas e a comunidade de inteligência”, acrescentou.

Sobre a operação para retirar María Corina da Venezuela, Stern disse que foi paga por “doadores generosos”, que ele vinculou a cidadãos venezuelano-americanos que sentem repulsa pelo governo de Maduro. A fuga, segundo ele, durou entre 15 e 16 horas e envolveu transporte terrestre, marítimo e aéreo para que a líder opositora venezuelana pudesse receber o Nobel da Paz na Noruega nesta semana.

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