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A vice-presidente da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, Delcy Rodríguez, criticou nesta segunda-feira (28) o Fundo Monetário Internacional (FMI), por ter projetado que o país terá queda do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e em 2026.
O órgão apontou em seu relatório sobre perspectivas econômicas, divulgado na semana passada, que a Venezuela deve sofrer uma retração de 4% do PIB em 2025 e de 5,5% no ano que vem.
Numa postagem no Telegram, Rodríguez acusou o FMI de fazer uma “guerra econômica” contra o país e de ser “um organismo errático que perdeu sua razão de existir e se presta à agressão econômica global”.
“A Venezuela teve 16 trimestres consecutivos de crescimento econômico com esforço próprio, superando até mesmo países da região que não estão sujeitos a medidas coercitivas unilaterais bárbaras como o nosso”, afirmou a vice de Maduro, numa referência às sanções econômicas contra o país.
“Essas declarações infames expõem claramente o preconceito do FMI e suas previsões piratas contra a Venezuela. Suas intenções maliciosas e padrões duplos são inegáveis. Sua natureza foi distorcida e se tornou um instrumento da hegemonia decadente do Norte Global”, acrescentou Rodríguez.
Apesar da fúria da vice-presidente da ditadura chavista, não é apenas o FMI que tem apontado problemas na economia da Venezuela.
Na semana passada, o Observatório Venezuelano de Finanças (OVF) divulgou relatório que apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 2,7% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2024.
No início do mês, o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade Católica Andrés Bello (Ucab), de Caracas, havia projetado que a Venezuela fechará 2025 com uma inflação de quase 221% e sofrerá uma retração econômica de 2,05%.







