O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pretende regressar no próximo fim de semana ao seu país, onde partidários vão preparar o terreno com manifestações contra o golpe de Estado que o tirou do poder. Observadores, no entanto, temem um banho de sangue.
Zelaya anunciou sua volta depois do fracasso das negociações realizadas no fim de semana na Costa Rica, que levaram à estaca zero o diálogo para resolver a crise política de Honduras.
"No próximo fim de semana teremos todas as atividades necessárias para meu retorno como manda a lei", disse Zelaya em Manágua, capital da Nicarágua.
O empresário do setor madeireiro e aliado do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exige ser restituído no cargo. Ele foi deposto no dia 28 de junho, sete meses antes de concluir seu mandato e retirado à força do país.
O governo provisório, liderado por Roberto Micheletti, no entanto, anunciou que só aceitaria seu retorno para ser submetido a julgamento por suposta violação da Constituição por tentar estender seu mandato na presidência do país.
A rejeição das propostas do presidente da Costa Rica, o mediador Oscar Arias, aprofundou o isolamento das autoridades do governo prosório, alvo de críticas comunidade internacional.
Arias pediu um prazo de mais 72 horas para buscar uma solução que parece cada vez mais distante.
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