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O Rio Grande do Sul vive hoje o resultado de escolhas equivocadas, vaidades pessoais e um governo que abandonou o presente para sonhar com o Planalto. Enquanto Eduardo Leite delira com Brasília e posa como presidenciável, o Estado afunda na estagnação, na lentidão e na falta de rumo.
O resultado é um povo sufocado por impostos, empresas indo embora, estradas destruídas pelas enchentes e milhares de gaúchos que seguem esperando por socorro enquanto o governo se ocupa em fazer marketing com a tragédia.
As cenas que se multiplicam no interior falam por si – famílias isoladas, pontes caídas, comunidades inteiras sem acesso à saúde e à educação. O FUNRIGS, criado para reconstruir o Estado, virou vitrine de promessas.
O dinheiro existe, mas não chega onde precisa. Falta gestão, falta prioridade e, acima de tudo, falta vontade política para enfrentar a burocracia que emperra tudo.
É nesse cenário que surge a urgência de um novo projeto. Não basta trocar o rosto no comando do Piratini. É preciso mudar a mentalidade.
O Rio Grande do Sul precisa de uma guinada liberal, com coragem para cortar privilégios, eliminar desperdícios e devolver ao pagador de impostos a liberdade de empreender, produzir e prosperar sem medo do Estado.
Chega de governadores que se dizem liberais na campanha e aumentam tributos depois de eleitos. Chega de apertar quem trabalha para sustentar um Estado pesado, caro e ineficiente
A união dos partidos de direita em torno de um projeto de Estado é hoje o único caminho viável para oferecer à sociedade gaúcha uma alternativa real. Um projeto que defenda a liberdade econômica como motor de desenvolvimento, que promova a desburocratização profunda do ambiente de negócios, que enxugue a máquina pública e valorize quem entrega resultado. O Estado precisa ser menor, mais leve e mais ágil. Precisa servir, não atrapalhar.
É hora de abandonar as falsas soluções. O RS não precisa de mais impostos, nem de mais discursos vazios. Precisa atrair grandes empresas, gerar empregos, garantir segurança jurídica e parar de tratar o empreendedor como criminoso.
Precisa investir com eficiência onde é essencial: infraestrutura, educação de qualidade e segurança de verdade. E precisa fazer isso agora, com responsabilidade fiscal, metas claras e total transparência.
O povo gaúcho já provou que tem força para reagir. Mas essa força precisa de liderança, de direção e de um projeto comprometido com os princípios certos. A reconstrução do Rio Grande do Sul não virá de Brasília, nem de planos mirabolantes. Vai nascer aqui, da união de quem acredita na liberdade, no mérito, na eficiência e na responsabilidade.
O tempo da omissão acabou. O que está em jogo é o futuro. E ele não será construído com o mesmo modelo fracassado de sempre. É hora de fazer diferente. É hora de fazer melhor. É hora de reconstruir o Rio Grande do Sul com coragem e com liberdade. Uma máquina pública menor não é uma utopia – é uma urgência. O futuro começa agora.
Giuseppe Riesgo é ex-deputado estadual do RS pelo NOVO, e secretário de Parcerias de Porto Alegre (RS).



