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O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.| Foto: Isac Nóbrega/PR

Para começar este resumo de notícias. O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandeta abre na manhã desta terça-feira (4) a maratona de depoimentos da CPI da Covid no Senado. À tarde será a vez de Nelson Teich, seu sucessor na pasta. É o início de uma semana que deve representar uma prova de fogo para o governo, já que também serão ouvidos nos próximos dias o ex-ministro Eduardo Pazuello, o atual titular, Marcelo Queiroga, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. Relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB), disse que, no momento, “não é recomendável” encontrar o presidente Jair Bolsonaro.

Repasses. Um dos tópicos da investigação dos senadores é o repasse de recursos para estados e municípios enfrentarem a pandemia. Jéssica Sant’Ana fez um levantamento desses repasses e verificou que mais de 60% foram para os governos estaduais. Saiba mais detalhes dessa distribuição.

Palanque. Olavo Soares apurou que o depoimento de Mandetta é um dos que mais preocupam o governo federal, que teme que o ex-ministro use a oportunidade como “palanque eleitoral”. Veja como o Planalto está se preparando.

Utilidade pública  

Vacinas da Pfizer. No dia em que chegou aos estados a primeira remessa de vacinas da Pfizer contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo está negociando a compra de mais 100 milhões de doses. Queiroga disse ainda que é “absolutamente plausível” vacinar toda a população brasileira até o fim de 2021. Nos Estados Unidos, milhares de pessoas deixaram de tomar a segunda dose da vacina.

Síndrome pós-Covid. Pesquisadores norte-americanos divulgaram os resultados do maior estudo sobre sequelas da Covid-19. A lista de sintomas, que podem se manifestar mesmo 30 dias após a doença, vai da fadiga à anemia. Amanda Milléo traz todos os detalhes desse estudo.

Atualização. O Brasil registrou na quarta mais 983 mortes por Covid-19 e 24.619 novos casos da doença, segundo boletim do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 14.779.529 diagnósticos positivos e 408.622 óbitos. Quanto à vacinação, até o momento foram imunizados 29.737.444 com a primeira dose e 13.999.184 com a segunda.

Política e economia

Manifestações. Pelo menos 500 cidades no país registraram manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro no último sábado (1º de maio). Outras pautas manifestadas pelos participantes foram o voto impresso auditável e diminuição das restrições relacionadas à pandemia. Gabriel Sestrem ouviu os organizadores, mostra um balanço dessas manifestações e também o que significa a expressão “eu autorizo”, vista nos atos.

Reformas. Deve ser instalada nesta terça na Câmara dos Deputados a comissão especial que vai discutir o mérito da proposta da reforma política. Rodolfo Costa detalha a proposta e explica o que ela pode mudar no processo eleitoral. Já a reforma tributária pode começar apenas com a transformação do PIS e da Cofins em uma nova contribuição. Entenda os efeitos dessa medida.

Giro pelo mundo. O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, poderá governar praticamente sem oposição após o Congresso destituir os magistrados da Suprema Corte e o procurador-geral do país. Entenda a situação do país. O governo da Venezuela aumentou o valor do salário mínimo. A quantia, porém, é insuficiente para comprar um quilo de carne. O presidente dos EUA, Joe Biden, aumentará o limite da cota de refugiados que podem ser admitidos anualmente no país.

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Colunas e artigos

Ataque nas redes. O primeiro brasileiro negro a entrar em um MBA do prestigiado Massachussets Institute of Technology (MIT) foi atacado nas redes sociais. Madeleine Lacsko comenta o episódio. Cristina Graeml entrevista o deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) sobre as manifestações do dia 1º de maio. E no que acreditam e o que querem os conservadores? O artigo de Barbara J. Elliot responde.

Nossa visão  

Pauta liberal. Entre as pautas do atual governo no seu início estava o liberalismo econômico, com reformas comandadas pelo ministro Paulo Guedes. A realidade, porém, é outra: as privatizações caminharam a passos lentíssimos, a reforma da Previdência foi desidratada no meio do caminho, o gasto público segue em expansão e Brasília continua acreditando que o dinheiro não acabará nunca. Tema para o nosso novo editorial: Paulo Guedes e as dificuldades da pauta liberal.

Girar o transatlântico brasileiro do estatismo para o liberalismo exige mudanças profundas de mentalidade e de práticas arraigadas em Brasília. Os três poderes deram mostras suficientes da dificuldade de realizar esta guinada nestes quase dois anos e meio de governo Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal, por exemplo, botou entraves às privatizações e impediu o poder público de, em momentos de crise fiscal profunda, reduzir salários e jornada de servidores. O Congresso Nacional desvirtuou a reforma da Previdência, que não ficou tão igualitária quando deveria, acabou de desidratar a PEC Emergencial e aprovou um Orçamento impossível de cumprir.

Para inspirar

Cartas de agradecimento. Há mais de um ano, profissionais de saúde têm trabalhado arduamente para atender às vítimas do coronavírus. Como forma de reconhecer esse esforço, uma igreja entregou a eles 2,1 mil cartas de incentivo e agradecimento. Angélica Favretto conta essa história. Um bom dia e uma ótima semana!

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