O ex-deputado federal e presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por quatro tentativas de homicídio. Duas se referem à policial federal Karina Oliveira e ao delegado Marcelo Vilella, feridos por estilhaços provocados por granadas lançadas pelo ex-parlamentar. Já as outras estão relacionadas a dois agentes da PF que estavam próximos de um carro alvejado por tiros de fuzil, mas não chegaram a ser atingidos. Os quatro foram à casa do ex-deputado para cumprir mandado de prisão determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ex-parlamentar resistiu à prisão, lançou granadas e efetuou disparos de fuzil. A chegada dos policiais foi por volta das 11h, mas somente às 19h Jefferson se rendeu. A decisão do ministro Alexandre de Moraes de determinar a volta ao sistema penitenciário de Roberto Jefferson, que estava em prisão domiciliar, foi provocada pelo descumprimento de medidas cautelares impostas a ele, como o impedimento de postagens em redes sociais. Na última sexta-feira (21), em vídeo publicado na internet, Jefferson atacou a ministra Cármen Lúcia, com palavras de baixo calão, por uma decisão em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um ato contra a censura e em favor da liberdade de expressão será realizado em São Paulo, em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), nesta terça-feira (25), a partir das 19 horas. Os organizadores afirmam que se trata de um grupo de cidadãos que está indignado com “as arbitrariedades das autoridades do Judiciário brasileiro” e que a manifestação é apartidária. O pedido é para as pessoas vestirem preto e branco no ato.
O ano eleitoral congelou a maioria das grandes discussões na Câmara e no Senado, sobretudo nos últimos três meses, quando a campanha tomou as ruas. Por isso, assuntos mais complexos, como a reforma política e mudanças nas regras das eleições, só serão discutidos na próxima legislatura. A lista de propostas é ampla e inclui iniciativas em diferentes graus de tramitação e de aceitação por parte dos parlamentares. Uma delas é o novo Código Eleitoral, que conta com uma ampla gama de tópicos sob sua alçada e que já foi aprovado pela Câmara, faltando a apreciação pelo Senado. Há também o semipresidencialismo, apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é tema de atividades de um grupo de trabalho na casa. E existem outros projetos que foram apenas pauta de iniciativas individuais de parlamentares, ou alguns que saíram do radar do Legislativo, mas podem voltar ao debate. O Congresso aprovou uma minirreforma política no ano passado. O projeto teve definições como a criação de peso duplo para votos em mulheres e negros para fins de distribuição dos recursos dos fundos eleitoral e partidário. Também estabeleceu que as posses dos presidentes da República, a partir de 2027, serão feitas em 5 de janeiro, não mais no primeiro dia do ano. Mas o projeto acabou não avançando em outros tópicos, principalmente pela falta de consenso em torno das iniciativas.
O novo líder do Partido Conservador britânico e próximo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse estar comprometido em promover “estabilidade e união” para enfrentar os “profundos desafios econômicos” que o país vive. Segundo ele a prioridade máxima será promover a união do partido e do país. Sunak foi o único candidato a conseguir ao menos os cem apoios necessários entre os parlamentares conservadores para suceder Liz Truss, que anunciou sua renúncia na última quinta-feira (13) como líder conservadora e chefe de governo após apenas 45 dias no cargo. O político conservador será o primeiro de origem indiana a governar o Reino Unido. Ele também será o terceiro primeiro-ministro do país este ano e irá ao Palácio de Buckingham ainda nesta semana para ser formalmente incumbido pelo rei Charles III de formar um governo.
A opinião de J. R. Guzzo, que afirma que o STF não tem o direito de mandar prender quem xinga seus ministros.
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