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Museu da Imprensa

Acervo digital da imprensa resgata 60 anos da história de Foz do Iguaçu

Acervo reúne quase 20 mil páginas digitalizadas de jornais de Foz do Iguaçu (Foto: Pixabay)

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Foz do Iguaçu ganhou uma nova ferramenta de preservação histórica: o acervo digital do Museu da Imprensa passou a ser disponibilizado gratuitamente ao público. O lançamento, realizado no Mercado Público Barrageiro, reuniu jornalistas, familiares de antigos editores, pioneiros da cidade e representantes da comunidade em um encontro marcado por emoção, resgate de memórias e reconhecimento à trajetória da comunicação local.

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Reunindo jornais, revistas e publicações produzidas ao longo de mais de seis décadas, entre 1953 e 2019, o acervo reúne quase 20 mil páginas digitalizadas que retratam os principais acontecimentos, transformações sociais, personagens e momentos marcantes da história de Foz do Iguaçu. Todo o material pode ser acessado pelo site do Museu da Imprensa de Foz do Iguaçu.

Ao todo, são 21 títulos disponíveis nesta primeira fase do projeto, somando 1.009 edições. Entre eles estão publicações fundamentais para a compreensão da formação e do desenvolvimento da cidade, como A Notícia, O Jornal de Foz, Mini Informativo, Nosso Tempo, Diário da Cidade, além das revistas Cabeza, Fitur, Mosaicos, Escrita e o livro Foz do Iguaçu – Retratos.

O jornalista Chico de Alencar, considerado um dos grandes nomes da comunicação em Foz do Iguaçu, foi homenageado in memoriam, com uma mensagem lida por sua filha, Adriana Vecchi de Alencar. Juvêncio Mazzarollo, que atuou como editor do jornal Nosso Tempo, também teve sua trajetória lembrada por meio de imagens de um documentário. Já Nadir Almeida, conhecido como “Chula”, representou os profissionais dos bastidores — gráficos, revisores e diagramadores — figuras essenciais na produção dos jornais.

A homenagem à memória iguaçuense se estendeu ainda aos trabalhadores que participaram da construção e do crescimento da cidade, simbolizados na lembrança do barrageiro Geraldo “Feijão” de Andrade, falecido neste ano. Pioneiros e seus familiares foram reconhecidos com a participação do grupo Causos de Foz, mediado por Rita Araújo, que relembrou histórias que atravessam gerações.

Idealizado pela Associação Guatá — Cultura em Movimento, o Museu da Imprensa nasce como um espaço aberto, colaborativo e em constante expansão. A proposta é que moradores, pesquisadores, estudantes, jornalistas e curiosos possam não apenas acessar o conteúdo, mas também contribuir com novas publicações, edições e documentos que ajudem a preservar a memória coletiva de Foz do Iguaçu.

“Este é um convite para que a população revisite sua própria história. Cada página carrega fragmentos da identidade da cidade, que ajudam não só a recordar o passado, mas também a compreender o presente e projetar o futuro”, destacou Alexandre Palmar, presidente da Guatá e coordenador do projeto.

Com linguagem acessível, sistema de busca por palavra-chave, data e publicação, além da opção de download em PDF, o museu virtual se consolida como uma importante ferramenta de consulta, pesquisa e valorização do patrimônio histórico local — agora ao alcance de todos, a poucos cliques de distância.

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