Após dois anos da regulamentação do transporte por aplicativo em Curitiba, o município arrecadou R$ 32,65 milhões com a cobrança do chamado preço público das empresas que operam o serviço. O valor é quase quatro vezes o recolhido de taxistas, que no mesmo período pagaram cerca de R$ 8,6 milhões ao município – R$ 4,3 milhões por ano.
Somente de janeiro a agosto de 2019, o valor arrecadado com os aplicativos chegou a R$ 14,3 milhões, 85% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados R$ 7,7 milhões pagos pelas operadoras. A prefeitura estima que hoje 12 mil motoristas trabalhem na cidade com aplicativos de transporte compartilhado. Em breve a Urbanização de Curitiba (Urbs) passará a cadastrar os profissionais, conforme prevê decreto assinado em agosto pelo prefeito Rafael Greca (DEM) e que amplia a regulamentação do serviço.
Nesta terça-feira (1º), a empresa curitibana Metropolitano foi autorizada pela prefeitura a operar na cidade. Além dela, estão credenciados Uber, 99, Cabify e Wappa. O preço público dos aplicativos é calculado em três diferentes faixas: para corridas de até 5 km, as empresas pagam R$ 0,08 por quilômetro; de 5 a 10 km, R$ 0,05; e acima de 10 km, R$ 0,03. No caso do serviço de táxi, os cerca de 2,9 mil taxistas pagam anualmente um valor de outorga de R$ 1.350 e uma taxa de administração de R$ 162.