O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição de 13 usinas de geração elétrica da Companhia Paranaense de Energia (Copel) pelo Grupo Electra, por R$ 450,5 milhões. A operação envolve 11 pequenas centrais hidrelétricas, uma usina eólica e uma termelétrica, totalizando 118 MW. A decisão do Cade publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (30). A venda ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A aquisição foi feita pela Intrepid Investimentos e Participações S.A, holding do grupo, por meio de sua subsidiária integral Electra Hydra. Os empreendimentos vendidos pela Copel foram as centrais geradoras hidrelétricas Pitangui, Salto do Vau, Melissa, Chopim I e Marumbi, as pequenas centrais hidrelétricas São Jorge, Apucaraninha, Chaminé, Cavernoso e Cavernoso II, a usina hidrelétrica Guaricana, a eólica Palma e a termelétrica Figueira.
Em termos financeiros, a transação se destaca pelo uso de recebíveis de longo prazo (os chamados PPAs, com mais de 10 anos) da energia a ser produzida pelas usinas. “Esse modelo assegura a geração de caixa constante e estável de longo prazo, necessária e típica para operações de infraestrutura no mercado de capitais”, explica o presidente do Grupo Electra, Claudio Alves.
As 11 centrais hidrelétricas envolvidas têm a vantagem operacional de não serem despachadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Isso significa que podem armazenar água e gerar energia nos momentos de preços mais altos. Além disso, não estão expostas às variações das condições dos submercados e de curtailment (limitação da geração de energia elétrica pelo ONS), que vêm afetando de maneira significativa o setor de energia renovável.
Com a aquisição das unidades da Copel, a capacidade de geração hidrelétrica do grupo – que tem sede em Curitiba e operações em todos os estados do Brasil – passa para 186,4 MW, divididos em 24 usinas. Seus projetos de geração eólica e solar somam aproximadamente 700 MW de capacidade.
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