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A UEGA é uma usina de porte médio, com capacidade instalada de 484,15 MW.
A UEGA é uma usina de porte médio, com capacidade instalada de 484,15 MW.| Foto: Ivonaldo Alexandre / Arquivo Gazeta do Povo

A Petrobras e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) concluíram, nessa segunda-feira (1º), o processo de venda de suas participações acionárias na Usina Elétrica a Gás de Araucária (Uega). A compra foi formalizada pela Âmbar Energia, empresa integrante do grupo J&F.

A Uega tem uma capacidade instalada de geração de 484,15 megawatts (MW) de energia elétrica por meio da queima do gás natural. A usina opera em um ciclo combinado com duas turbinas geradoras movidas a gás e uma movida a vapor. A estrutura iniciou suas operações em 2002.

A Copel, até então detentora de 81,2% das ações da Uega, vai receber R$ 320,7 milhões pela conclusão da venda. Já a Petrobras, que detinha 18,8% de participação acionária na usina, receberá R$ 60,7 milhões, considerando o pagamento realizado na data de assinatura da aquisição.

Com a compra da Uega, a Âmbar Energia ampliou ainda mais sua participação em poços de petróleo e gás na América do Sul. A usina de Araucária está interligada a outras reservas de gás localizadas no Brasil e na Bolívia. A Usina Termelétrica de Cuiabá (MT), também de propriedade da Âmbar, tem um gasoduto próprio que a conecta com bacias de gás em território boliviano. A usina de Uruguaiana (RS), que opera sob o controle da Âmbar, está ligada a reservas de gás na Argentina.

Em um comunicado ao mercado, a Copel reforçou que o negócio foi fechado “em linha com a diretriz estratégica de ter uma matriz energética 100% renovável”. Na avaliação da companhia de energia, o desinvestimento da Uega “foi o maior passo da Companhia nesse sentido, fortalecendo os pilares para a perenidade e o crescimento sustentável dos negócios”.

Para a Âmbar, a aquisição foi ao encontro dos investimentos em ativos que garante a segurança energética do país. “Esta operação amplia de forma significativa nosso parque gerador a gás natural, o combustível fundamental para a transição energética segura”, avaliou o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta, em um comunicado ao mercado.

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