Neste ano, cada consumidor paranaense de energia elétrica teve de lidar com 2,5 interrupções na distribuição, em média. Entre as maiores causas de desligamento estão os temporais, cujos ventos fortes lançam galhos de árvores e objetos na rede de distribuição, que acabam provocando danos.
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Esses problemas causados por fatores externos, que provocam a maior parte dos danos à rede exigem a intervenção de quem trabalha no centro de operações para identificar a falha e definir as ações necessárias para o restabelecimento da energia. “Em 2022, até o momento o tempo médio de religamento da distribuição de energia é de 3 horas e 54 minutos no Paraná”, diz a Copel em resposta à Gazeta do Povo.
O indicador usado pelas distribuidoras para medir o tempo de restabelecimento de interrupções é o DEC (duração equivalente por consumidor) que representa o tempo médio que cada consumidor ficou sem energia durante o ano.
Tecnologia de ponta para diminuir tempo de reconexão
Se para os desligamentos causados por fatores externos o deslocamento é sempre necessário, visando desobstruir e recompor a rede de distribuição, as quedas de energias causadas pelo próprio sistema podem ter um ganho na reconexão com o uso de tecnologia de ponta.
Em junho a Copel anunciou a implantação de um sistema que vai facilitar esse processo através de funções automáticas que identificam o problema e permitem que mais pessoas atuem na falha ao mesmo tempo, agilizando a recomposição. “Estas estruturas permitem a identificação das falhas e a recomposição sem que o deslocamento de equipes seja necessário, restabelecendo o fornecimento em poucos minutos”, explicou a Companhia.
Ao Sistema Avançado de Gestão de Distribuição (ADMS, na sigla em inglês), que controla tais equipamentos, já estão integradas todas as 454 subestações de distribuição da Copel, que atendem consumidores residenciais, rurais, comerciais e industriais. Um dos módulos desse sistema, o OMS, que fará o gerenciamento de interrupções e restabelecimento de energia, tem implementação prevista para até o fim do primeiro semestre de 2023. “A estimativa é de uma redução de 12% na duração média dos desligamentos no estado”, diz a empresa.
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