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Reconhecimento

Gazeta do Povo vence destaques regionais do Paraná no 10º Prêmio Fiep de Jornalismo

a Gazeta do Povo foi destaque nas regiões Norte e Oeste do Paraná no 10º Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo.
O jornalista Rafael Fantin foi premiado como destaque regional do Norte com reportagem sobre o impacto da geada negra na industrialização do Paraná (Foto: Luciana Cristo/Gazeta do Povo)

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A Gazeta do Povo foi reconhecida como destaque nas regiões Norte e Oeste do Paraná no 10º Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo. A cerimônia de premiação ocorreu na noite desta terça-feira (21), no Campus da Indústria, em Curitiba.

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Promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o prêmio valoriza o trabalho da imprensa na cobertura de temas ligados ao desenvolvimento econômico, social e industrial do estado.

O jornalista Rafael Fantin foi premiado como destaque regional do Norte com a reportagem “Geada negra deu início ao processo que transformou a economia do Paraná no 4º PIB do país”.

Já a jornalista Juliet Manfrin recebeu o reconhecimento como destaque regional do Oeste com o trabalho “Imigrantes encontram em cooperativas brasileiras refúgio, emprego e dignidade para recomeçar”.

A categoria Destaque Regional reconhece os trabalhos mais bem avaliados em cada uma das seis regiões do estado – Curitiba e Região Metropolitana, Campos Gerais-Centro, Norte, Noroeste, Sudoeste-Sul e Oeste.

O Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo recebeu neste ano 234 inscrições, um recorde histórico. A iniciativa reforça a importância do jornalismo profissional na divulgação de temas ligados à indústria, à economia e ao desenvolvimento regional.

História e transformação no Norte do Paraná

Na reportagem vencedora do Norte, Rafael Fantin resgata o impacto da Geada Negra de 1975, que destruiu os cafezais paranaenses, mas também impulsionou uma nova fase econômica no estado. O jornalista mostra como o evento marcou o fim do ciclo do café e abriu caminho para a industrialização e o fortalecimento do agronegócio.

“Fico feliz com esse prêmio de destaque regional também por conta das minhas origens no jornalismo do Norte do Paraná e por esse tema da Geada Negra ser muito importante para a região”, disse Fantin.

“Foi um evento que mudou a história socioeconômica do estado, mas principalmente do Norte, onde a economia era baseada no café. Londrina era chamada de capital mundial do café, e o produto era o ‘ouro verde’ da época”, complementa.

Fantin explica que buscou uma abordagem diferente da tradicional, enxergando o episódio com uma nova ótica. “As matérias históricas sempre trataram a geada como uma tragédia, mas 50 anos depois é possível vê-la também como um ponto de virada. O capital do café foi aplicado na industrialização do interior e a entrada da soja transformou o campo. Foi uma oportunidade de contar essa história sob uma perspectiva mais ampla, de reconstrução”, conclui.

A força dos imigrantes no Oeste do estado

Juliet Manfrin foi destaque regional do Oeste com reportagem “Imigrantes encontram em cooperativas brasileiras refúgio, emprego e dignidade para recomeçar” (Foto: Luciana Cristo/Gazeta do Povo)

A jornalista Juliet Manfrin, premiada como destaque regional do Oeste do 10º Prêmio Fiep de Jornalismo, abordou o papel das cooperativas agroindustriais na integração de imigrantes no Paraná. A reportagem mostra como estrangeiros vindos de países como Venezuela, Haiti, Ucrânia e Argentina encontraram nas cooperativas oportunidades de trabalho, moradia e dignidade.

“Pra mim foi muito satisfatório, muito bacana estar mais uma vez no prêmio Fiep de jornalismo”, afirma Juliet. “Escolhi esse tema porque é algo que já vinha me chamando atenção há anos. A região de onde escrevi tem frequentemente 10 ou 12 mil vagas abertas de emprego, e se não fossem os imigrantes teríamos muito mais. Eles ocupam posições essenciais para o desenvolvimento da região”, complementa.

A jornalista destacou que a presença desses trabalhadores tem sido decisiva para a economia local. “Essas pessoas estão ajudando a movimentar a produção, a manter o ritmo das cooperativas ao mesmo tempo que estão reconstruindo suas vidas. É uma história de recomeço, tanto para eles quanto para o próprio Oeste paranaense”, conclui.

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