O presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, determinou a inclusão do julgamento do processo contra o senador Sergio Moro (União – PR) nas sessões de 1º, 3 e 8 de abril. Moro será julgado por ter supostamente extrapolado os limites de gastos durante a pré-campanha presidencial pelo Podemos, partido ao qual foi filiado entre novembro de 2021 e março de 2022, somada à campanha eleitoral ao Senado nos meses seguintes pelo União Brasil até a vitória das urnas com 1,9 milhão de votos no Paraná.
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A condição para que o caso de Moro fosse julgado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná era que a corte estivesse com o quórum completo. Com a posse do advogado José Rodrigo Sade, nomeado por Lula como o novo juiz da classe de juristas no TRE-PR, o quadro da corte será totalmente preenchido. Sade deve tomar posse no próximo dia 6 de março.
Em outro julgamento eleitoral de um ex-integrante da Lava Jato no Paraná, Sade se declarou suspeito para votar sobre o registro de candidatura do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) em 2022, por ter atuado como advogado do ex-procurador da operação.
O desembargador do TRE-PR Luciano Carrasco Falavinha Souza, responsável pela relatoria do processo que pede a cassação de Moro havia pedido, no fim de janeiro, a inclusão do julgamento do processo na pauta do Tribunal na “primeira data possível”.
No despacho, datado de 30 de janeiro, ele apresentou os argumentos dos autores do pedido, o Partido Liberal (PL) e a Federação formada por PT-PV-PCdoB, e também os pontos apresentados pela defesa do senador e dos suplentes, além de recordar toda a tramitação do processo, marcado por trocas de relatores no ano passado.
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