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O jornalista, radialista, advogado, editor e empresário Luiz Renato Ribas Silva.
O jornalista, radialista, advogado, editor e empresário Luiz Renato Ribas Silva.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Morreu nesta sexta-feira (19) em Curitiba o jornalista, radialista, advogado, editor e empresário Luiz Renato Ribas Silva, aos 90 anos. Ele estava internado havia um mês no Hospital Vita, na capital paranaense, em tratamento de problemas de saúde como anemia e trombose pulmonar. Viúvo, ele deixa dois filhos. O velório será realizado no Cemitério Parque Iguaçu e o sepultamento está marcado para este sábado (20), às 16 horas, no mesmo local.

Ribas era natural de Ponta Grossa, e durante toda sua vida foi ligado ao jornalismo impresso, de rádio e televisão. Especialista em turfe, narrou vários grandes prêmios do esporte no Paraná nas rádios Colombo, Guairacá e Marumby. Foi pioneiro na TV Paraná, antigo canal 6, e ajudou a criar a TV Panorama nos anos 1960. No extinto Diário do Paraná, onde foi cronista de turfe, trabalhou desde o dia de fundação do jornal, em março de 1955.

Editor de várias revistas, Ribas também é creditado como o criador da primeira locadora de filmes do Paraná, a Vídeo1, e o Tape Clube, um dos videoclubes pioneiros no Brasil. Seus trabalhos mais recentes foram ligados ao projeto Memórias Paraná. Escreveu os livros “Esses Cronistas Super-Heróis e suas Mancadas Maravilhosas”, “Cavalgada de Ouro – Meio Século de Cavalaria” e “A Pequena Notável – A História da Televisão do Paraná está Aqui” – este último em parceria com Célio Heitor Guimarães.

A diretora da Unidade Jornais do GRPCOM, Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, lamentou a morte de Luiz Renato Ribas. “Ele tem uma história que se confunde com a da comunicação do Paraná nos séculos 20 e 21. Ao longo de sua trajetória como locutor esportivo, produtor de TV, radialista, escritor, jornalista, Ribas viu de perto e documentou uma significativa parte da história do estado. Foi pioneiro na popularização do cinema em casa e, nos últimos anos, um dos mais importantes memorialistas do Paraná. Foi, também, um importante contribuidor e parceiro da Gazeta do Povo durante muitas décadas. Sua morte deixa uma lacuna difícil de ser preenchida, mas o legado que Ribas deixa para a cultura do Paraná é inestimável”, declarou.

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