Das maiores universidades do Paraná, todas as particulares e uma pública optaram por derrubar a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados de suas dependências, seguindo a decisão do governo do estado e dos municípios, entre eles Curitiba. Entre as públicas, a exceção é a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
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Mesmo com os decretos estadual e municipais publicados nessa semana que derrubaram a obrigatoriedade da máscara diante da queda nos índices da pandemia de Covid-19, as universidades públicas têm autonomia para manter o uso da proteção. Confira abaixo a justificativa de cada reitoria para derrubar ou manter a obrigatoriedade do uso das máscaras em ambientes fechados:
UFPR
A UFPR publicou terça-feira (29) a portaria com a decisão. "Considerando a decisão do Supremo Tribunal Federal que reafirmou a autonomia universitária nas questões sanitárias e dado o conteúdo de nossa nota técnica da comissão de cientistas da universidade, comunico à comunidade da UFPR que o uso de máscaras em ambientes fechados segue obrigatório", postou em suas mídias sociais o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca.
UEL
Na UEL, o Subgrupo de Acompanhamento da Covid-19 apresentou análise à reitoria defendendo a manutenção das máscaras nos ambientes internos da universidade. O grupo leva em conta principalmente as temperaturas amenas do outono, com tendência de aulas e atividades em ambientes fechados e com pouca ventilação, além da preocupação quanto ao aparecimento de novas variantes do coronavírus.
“Depois de tanto esforço, optamos por manter a cautela nesse momento. É fundamental continuar a monitorar e analisar o reflexo das decisões do governo estadual e municipais e a relação com os índices da pandemia”, declarou o vice-reitor da UEL, Décio Sabbatini Barbosa, que também é coordenador do Grupo Sanitário da instituição.
UEM
Por nota, a UEM informa que o reitor Julio César Damasceno decidiu pela continuidade da proteção facial em ambientes fechados após ouvir o Comitê Técnico para Enfrentamento e Monitoramento da Covid-19 da instituição. Ainda segundo a Universidade Estadual de Maringá, o grupo técnico irá deliberar sobre o assunto conforme o acompanhamento do cenário epidemiológico e deverá emitir novo informe oportunamente.
UEPG
Na UEPG, a decisão da manutenção foi da Comissão de Planejamento e Discussão dos Protocolos de Biossegurança. A reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa reforça que a obrigatoriedade do uso de máscaras prossegue não só em espaços fechados - como salas de aula, laboratórios e setores administrativos -, como também em ambientes abertos com circulação ou concentração de muitas pessoas.
Unioeste
Na Unioeste, também segue valendo a regra do último protocolo de segurança, determinando o uso de máscara. A instituição informou que uma comissão própria deve se reunir e publicar novas medidas em breve.
UTFPR
Após reunião da equipe administrativa terça-feira (29), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná derrubou a obrigatoriedade da máscara nas 13 cidades em que tem câmpus. A UTFPR vai continuar acompanhando o cenário epidemiológico da Covid-19 para tomar novas decisões, podendo voltar a exigir a proteção caso a pandemia volte a se agravar. A proteção também é obrigatória para quem está infectado ou com suspeita de infecção por Covid-19.
PUC
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná também decidiu terça-feira (29) que o uso de máscara não é mais obrigatório, com exceção dos setores ligados à saúde. No hospital, clínica-escola e laboratórios da PUC a máscara segue obrigatória. A proteção também é obrigatória para quem está infectado ou com suspeita de infecção por Covid-19.
"Apesar da liberação, cuidados ainda são importantes. Fique atento à sinalização dos espaços em nossas áreas comuns para continuar seguindo demais recomendações de distanciamento e higiene, assim como as instruções de professores e colaboradores", publicou a PUC no seu site.
Tuiuti
A Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) também já liberou o uso de máscara nos ambientes internos. A medida também não é válida para ambientes de serviços de saúde, como hospitais, farmácias, laboratórios e clínicas. A proteção também é obrigatória para quem está infectado ou com suspeita de infecção por Covid-19.
"Apesar da liberação, cuidados ainda são importantes. Fique atento à sinalização dos espaços em nossas áreas comuns para continuar seguindo demais recomendações de distanciamento e higiene, assim como as instruções de professores e colaboradores", justificou a Tuiuti em nota.
Positivo
A Universidade Positivo também liberou o uso de máscara em suas dependências, tanto em Curitiba quanto em Londrina. A exceção também são os ambientes de ensino da saúde, como clínicas, onde a proteção segue obrigatória. "A pandemia não acabou e, por isso, siga todos os protocolos sanitários vigentes", publicou a Positivo em suas mídias sociais. A proteção também é obrigatória para quem está infectado ou com suspeita de infecção por Covid-19.
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