O governo federal lançou terça-feira (14) o edital da nova concessão do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a previsão é de que a empresa que vencer a licitação invista imediato R$ 500 milhões na infraestrutura do parque que abriga as Cataratas do Rio Iguaçu, considerada uma das sete maravilhas do mundo. O investimento inclui conservação da biodiversidade e desenvolvimento dos municípios no entorno da reserva ambiental, dentro do conceito de turismo sustentável.
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A previsão do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que estruturou a concessão, é de que quem assumir a administração invista R$ 3 bilhões em toda operação do parque. O Parque Nacional do Iguaçu é o segundo principal ponto turístico do Brasil, atrás apenas da cidade do Rio de Janeiro, além de ser a maior área remanescente de Mata Atlântica fora do litoral.
Para os turistas, a principal novidade da concessão, além das melhorias na estrutura, será a venda de pacotes especiais de visitas de mais de um dia. Já os moradores dos 13 municípios do entorno do parque terão desconto no ingresso, pagando apenas 20% do bilhete.
No campo ambiental, o edital de concessão prevê investimento de 5% a 6% da receita do parque em projetos socioambientais, conforme demanda das comunidades em audiências públicas na formatação do edital.
Além do Parque Nacional do Iguaçu, o Ministério do Meio Ambiente também serão concedidos à iniciativa privada a administração dos parques nacionais de Brasília (DF), da Serra dos Órgãos (RJ), da Serra da Bocaina (SP), de Anavilhanas (AM), do Jaú (AM), da Serra da Canastra (MG), da Serra do Cipó (MG), de Caparaó (MG), além das florestas nacionais de Ipanema (SP) e de Brasília (DF).
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