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A usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai.
A usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai.| Foto: Rubens Fraulini/Itaipu

Após 50 anos, Brasil e Paraguai voltam a negociar o Tratado de Itaipu e a tão alardeada previsão de queda no custo da energia após a quitação do empréstimo bilionário para construção da hidrelétrica binacional está longe de ser confirmada. Ao contrário, a depender do rumo da política diplomática, o custo do fornecimento pelo serviço básico pode até aumentar com impacto econômico no bolso do consumidor.

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O valor pago pelo Brasil está fixado em US$ 16,71 por kilowatt (kW), mas o Paraguai quer cobrar mais de US$ 20, o que provoca um grande impasse na negociação entre os países, cada qual com direito a 50% da produção de Itaipu. Com consumo de 17% da sua cota, o país vizinho vende o restante com o Brasil.

O presidente paraguaio, Santiago Peña, afirmou que, caso o Brasil não aceite as condições, o país pode vender a parte excedente para outros interessados na compra com valor reajustado.

Enquanto a indefinição persiste, a Gazeta do Povo quer saber a opinião do leitor sobre o tema: qual deve ser a postura do Brasil nas negociações com o Paraguai? Participe, votando abaixo na nossa enquete.

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