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Seminário Paraná Verde aconteceu na manhã desta quinta-feira (11).
Seminário Paraná Verde aconteceu na manhã desta quinta-feira (11).| Foto: Rubens Nemitz Jr./Divulgação

O Seminário Paraná Verde - Desafios e Soluções Sustentáveis no Saneamento reuniu especialistas no enfrentamento de eventos climáticos e recuperaração de rios degradados em espaços urbanos, na manhã desta quinta-feira (11). O evento explorou as estratégias inovadoras em Soluções Baseadas na Natureza (SbN) para debater sobre o futuro da sustentabilidade no estado.

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O seminário contou com a presença de Julio Cesar Gonchorosky, diretor de Meio Ambiente da Sanepar; Filipe Sampaio, diretor da Agência Nacional de Águas e especialistas da área de desenvolvimento sustentável. A presidente do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, destacou a necessidade de se discutir soluções para a universalização do saneamento básico baseadas na natureza e nas mudanças climáticas. “Com a universalização do saneamento, o Paraná gera ganhos sociais e econômicos para a população”.

Pretto elencou que o saneamento gera impacto na redução de custos com a saúde, há ganho de produtividade, melhora a escolaridade média das crianças e a renda média da população. “A gente precisa pensar na solução para o saneamento básico e para a questão da drenagem das nossas cidades”, afirmou. O Lide Paraná foi responsável pela promoção do evento, que teve patrocínio da Phytorestore.

Saneamento é transformação, afirmam especialistas  

Paula Violante, diretora de engenharia e inovação da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) - empresa que está passando pelo processo de privatização - destacou a transformação que gera o saneamento. “Saneamento é saúde, é vida. Ao adentrar nas áreas mais desfavorecidas, vemos o quanto a gente transforma a vida das pessoas em um trabalho socioambiental”.

Por sua vez, a presidente do Grupo Empresarial Lide, Heloisa Garret, evidenciou que a falta de saneamento básico atinge, principalmente, as pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Quando promovemos o saneamento, damos dignidade para as famílias. Um dos pontos fortes das discussões foi que o saneamento transforma a vida das pessoas ao dar dignidade”, frisou ela, em evento que apresentou cases considerados de sucesso de Rio de Janeiro, São Paulo e Niterói.

Para ela, promover a pauta do saneamento via Lide é promover transformação urbana pela aliança entre poder público e iniciativa privada. “Nossa ideia é promover uma agenda rica de conteúdo para que atinja as lideranças de forma orgânica. A partir disso, também é uma forma de conscientizar todos os elos desses ativos que formam a cadeia do saneamento sobre a importância dessas soluções baseadas na natureza”.

Sanepar apresenta projeto de reserva hídrica a partir de Soluções Baseadas na Natureza 

Durante o Seminário Paraná Verde, o diretor de sustentabilidade da Sanepar, Julio César Gonchorosky, comentou sobre a implementação do projeto de reserva hídrica a partir de Soluções Baseadas na Natureza (SbNs), ou seja, ações que visam atender simultaneamente os objetivos ambientais, sociais e econômicos.

A iniciativa, localizada na Bacia do Rio Iguaçu, foi anunciada em 2021 e o projeto deve ser desenvolvido ao longo de 15 anos. Para reforçar a segurança hídrica, os jardins filtrantes vão ocupar uma área de 300 hectares e com um volume de 2 bilhões de litros de água armazenada. A capacidade de tratamento de água para captação para reúso indireto potável promete chegar a mais de 150 litros por segundo. Isso poderá abastecer uma população de até 200 mil pessoas.

U estudo da Sanepar está, segundo a empresa, em fase de conclusão sobre as características das cavas na Reserva Hídrica do Iguaçu. "Fizemos toda a interligação das cavas, dando circulação para essa água. Há ganhos ambientais e hídricos não só para o abastecimento ao público, como também para o rio Iguaçu", explicou Gonchorosky. "As plantas aquáticas são ótimas para retirar fármacos e hormônios da água".

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