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O governador do Paraná, Ratinho Junior, ao lado do secretário da Educação, Renato Feder, durante entrevista nesta terça-feira (4)
O governador do Paraná, Ratinho Junior, ao lado do secretário da Educação, Renato Feder, durante entrevista nesta terça-feira (4)| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Ministério da Saúde disse que tem orientado governos estaduais e também municipais a “seguirem à risca” o plano nacional de imunização contra a Covid-19. A resposta foi dada ao questionamento feito à pasta pela Gazeta do Povo, no início da tarde desta terça-feira (4), sobre o recente anúncio do governo do Paraná, de antecipar a vacinação dos trabalhadores da educação, a despeito da ordem de prioridades elencadas no documento do governo federal. “A orientação do Ministério da Saúde é de que Estados e municípios sigam à risca o Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19. Os informes técnicos são definidos semanalmente com representantes da União, Estados e Municípios, a partir do número de doses da vacina contra a Covid-19 entregues pelos laboratórios”, resumiu o Ministério, em nota.

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Os públicos que devem receber as doses já são previamente definidos em Brasília. Ou seja, quando elas chegam em Curitiba, as doses já têm a indicação sobre quem irá receber aquelas vacinas. E, nas 16 remessas de doses já encaminhadas pelo Ministério da Saúde ao Paraná até agora, os trabalhadores da educação não estão contemplados. Mas, na manhã desta terça-feira (4), o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), anunciou que irá destinar 32 mil doses a profissionais de educação dentro dos lotes de vacinas que chegaram ao estado entre sexta-feira (30/4) e segunda-feira (3/5).

No último dia 28, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, chegou a pedir oficialmente ao Ministério a antecipação dos trabalhadores da educação na fila da vacinação. Mas, até a manhã desta terça-feira (4), ainda não havia uma resposta do Ministério, segundo o governo estadual. Durante entrevista à imprensa, Ratinho Junior também mencionou o fato de outros estados – como São Paulo e Maranhão -, e também outros municípios no Brasil, já terem feito a alteração na ordem das prioridades, independente do planejamento nacional.

Pelo plano nacional, os trabalhadores da educação integram o grupo prioritário, mas eles não seriam vacinados logo após os idosos. A ideia do governo do Paraná é que a imunização dos docentes e servidores aconteça simultaneamente à vacinação das pessoas com comorbidades, que são o próximo subgrupo na ordem da fila da vacina, logo após o subgrupo dos idosos (em etapa final). Pelo plano nacional de vacinação, ainda faltariam cinco subgrupos para chegar à vacinação dos trabalhadores da educação. No total, o grupo prioritário é formado por 28 subgrupos.

Curitiba ainda não foi informada sobre alteração

A Gazeta do Povo também procurou a prefeitura de Curitiba para questioná-la se o município iria aderir à decisão do governo do Paraná, de antecipar a vacina dos professores e servidores da área de educação. Mas, a prefeitura esclareceu que ainda não foi informada oficialmente sobre a decisão e aguarda a notificação para tratar do tema. “Curitiba não foi comunicada da decisão e ainda não recebeu as doses. O município somente poderá fazer o planejamento após receber as informações do governo estadual”, disse a prefeitura, em nota encaminhada à reportagem pouco antes das 15 horas.

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