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Secretário da Saúde, Beto Preto, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (à direita)
Secretário da Saúde, Beto Preto, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (à direita)| Foto: Alep

O secretário de Saúde do governo do Paraná, Beto Preto, falou nesta terça-feira (24) na Assembleia Legislativa (Alep) sobre o que está sendo feito para melhorar a estrutura disponível para atendimento de pacientes com diagnóstico da Covid-19. Prometendo apresentar na quinta-feira (26) um mapeamento completo dos leitos existentes (e a taxa de ocupação atual), Beto Preto disse aos parlamentares que busca mais 200 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para implantação dentro dos próximos 45 dias.

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Beto Preto disse que a pasta desenha três planos diferentes para a rede estadual de hospitais, dependendo do grau da crise, entre leve e aguda. O primeiro plano busca mais 200 leitos de UTI; o segundo prevê mais 350 leitos de UTI; e, em caso de “pico muito alto”, 600 leitos de UTI a mais. Em todos os três planos também está prevista uma ampliação de leitos de enfermaria. Os detalhes de como será feita a ampliação ainda serão divulgados, incluindo os números exatos da atual estrutura.

Os números, segundo o secretário, foram calculados a partir de algumas informações, como a quantia estimada de pessoas que devem ser infectadas no Paraná e a reação do corpo delas ao vírus: “86% dos casos serão sintomas leves, que podem receber o tratamento em UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Já os 14% restantes devem precisar de uma internação hospitalar mais especializada: um terço em UTI e dois terços em leito de enfermaria”.

O secretário lembra ainda que o Ministério da Saúde prevê 10 mil casos no Paraná, mas que a pasta tenta se preparar para 30 mil: “sempre trabalhando no excesso e não na falta”.

Falta de insumos

Aos deputados, o secretário disse ainda acreditar que “estamos nos preparando razoavelmente bem” para o enfretamento do novo coronavírus, mas voltou a reclamar da dificuldade na aquisição de insumos. Segundo ele, há falta de equipamento de proteção individual para profissionais da saúde porque “muitos contratos não têm sido cumpridos” e porque “está ocorrendo preços abusivos”, em máscaras descartáveis, por exemplo, para profissionais da saúde. “A gente encontra uma caixa com 50 máscaras por R$ 3 e por R$ 200, com um material similar”, disse ele.

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