Seguindo o movimento de migração das grandes cidades para municípios das regiões metropolitanas, fenômeno observado em diversas capitais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2022, o crescimento populacional de Fazenda Rio Grande, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, foi de 82,3% em 12 anos. Em 2010, o município tinha 81.675 habitantes e saltou para 148.873, o que impacta de maneira positiva o setor imobiliário.
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Imóveis com espaços maiores e melhor preço são alguns dos motivos da procura pela Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com dados compilados pela Brain Inteligência Estratégica, em 2019, foram 675 casas vendidas. Em 2020, 913 e, em 2021, chegou a 1.141.
Outro município próximo da capital paranaense com aumento na procura por imóveis é São José dos Pinhais. Em 12 anos, a cidade cresceu 24,6%, segundo o IBGE. Já os imóveis, de 2017 a 2022, foram comprados mais de 9.600 apartamentos e 1.531 casas.
O diretor geral da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, afirma que o caminho natural é a procura por imóveis na região metropolitana, pois está caro morar em Curitiba. “A capital ficou cara porque os terrenos estão caros”, justifica. Com isso, construir uma moradia na capital tem um preço mais elevado. Há menos terrenos em Curitiba, o que faz aumentar o valor, pois há uma menor oferta.
“O caminho natural é ir para regiões metropolitanas por ter um preço menor e um terreno maior. A procura em Fazenda Rio Grande é mais por casa. Em São José dos Pinhais, como a legislação permite mais prédios, a procura por apartamentos é maior e também está começando um movimento de condomínios, em que a pessoa compra um terreno para fazer uma casa”, explica Gonçalves.
Segundo o diretor geral da JBA Imóveis, a busca pela região metropolitana é maior por conta dos preços dos imóveis prontos para morar também. “Um apartamento novo em Curitiba é difícil achar por R$ 200 mil. Então, o morador vai para a região metropolitana que acaba sendo uma opção com mais espaço e melhor preço”.
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