Subiu para três o número de brasileiros que eram considerados foragidos e que foram presos em ação conjunta entre a Polícia Nacional do Paraguai e a Polícia Federal (PF) brasileira, nesta quinta-feira (14).
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A primeira informação confirmada pela PF, no início da tarde de quinta, foi da prisão de Wellington Macedo de Souza, foragido desde janeiro. Ele foi condenado a seis anos de prisão por envolvimento no caso da bomba colocada em um caminhão de combustíveis nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Souza, que também responde a outros processos, foi assessor no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo anterior.
A segunda prisão confirmada no fim da tarde foi a do radialista Maxcione Pitangui de Abreu, que também era considerado foragido da Justiça brasileira, suspeito de participar dos atos que questionavam o resultado das eleições de 2022. O nome dos dois presos estava na lista da Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Max Pitangui, como é conhecido, era procurado desde dezembro do ano passado.
Os dois brasileiros foragidos estavam sendo monitorados há dias pelas forças policiais, até a ação nessa quinta em Cidade do Leste, município paraguaio que fica na fronteira com o Brasil. Eles foram entregues à Polícia Federal brasileira na Ponte Internacional da Amizade, que liga Brasil e Paraguai. Nesta sexta-feira (15), eles devem ser transferidos para Brasília.
A terceira prisão foi confirmada pela PF na noite de quinta-feira e se trata da empresária Rieny Munhoz Marcula, que possuía um mandado de prisão em aberto no Brasil por suspeita de ser uma das financiadoras dos protestos. O nome dela também estava na lista da Interpol. A empresária foi trazida ao Brasil, também entregue na Ponte da Amizade, e será encaminhada a Brasília, com os outros dois presos. Segundo a PF, todos vinham sendo monitorados e estavam morando em Assunção, na capital paraguaia.
A PF destacou que as prisões foram em cooperação com a Polícia Nacional e o Departamento de Migração do Paraguai, por meio de colaboração internacional entre as autoridades dos dois países. Todos, segundo a PF, “encontravam-se no Paraguai com mandados de prisão em aberto, expedidos pelo STF e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT)”.
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