Paraná quer reflorestar área de pelo menos 10 mil hectares até 2026

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O governo do Paraná assumiu o compromisso de restaurar 10 mil hectares de florestas até 2026. A meta é parte de um compromisso assinado pelo estado no âmbito do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).

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O número foi apresentado pelo secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, durante o evento Paraná em Perspectiva: Agro e Sustentabilidade, promovido pela Gazeta do Povo nesta quarta-feira (1).

As áreas estão em propriedades rurais privadas. Para o reflorestamento, o governo deve fazer uma parceria com os produtores, doando as mudas para o plantio.

Duas décadas de reflorestamento

O estado também prevê a restauração de coberturas florestais em 117.430 hectares em Áreas de Preservação Permanente (APPs) que ficam em margens de rios. A meta é concluir essa etapa do reflorestamento no período de dez anos a partir da assinatura de termos de compromisso com os produtores.

Outros 722.513 hectares de reservas legais devem ser reflorestados em 20 anos após os termos serem firmados.

Um mapeamento feito pelo governo definiu 5,6 milhões de hectares como áreas estratégicas de restauração florestal, o que equivale a 28,2% do estado. A prioridade é reflorestar trechos que ficam dentro dessas áreas.

Informações estão sendo verificadas

O número, porém, ainda pode mudar, já que o governo se baseia em informações fornecidas pelos próprios proprietários rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O Instituto Água e Terra (IAT) está fazendo um trabalho de verificação dessas informações para que a área exata de reflorestamento possa ser determinada.

Até o final do ano, o governo pretende analisar 200 mil propriedades. A meta é verificar 510 mil processos do CAR, no total. Bernardo Jorge disse que o programa é parte do esforço do governo em construir uma política ambiental "que concilie a produção e a preservação".

"O produtor rural é parceiro do meio ambiente. O problema não está no Brasil. Está em outros países, que não fizeram seu dever de casa e estão cobrando a conta da gente", afirmou o secretário.