Concessionárias e governos estão empenhados em fazer dar certo o modelo free flow, de cobrança automática de pedágios. O sistema passa por testes em um projeto-piloto conduzido pela CCR RioSP, na BR-101, no Rio de Janeiro, por meio de um sandbox regulatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
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O motivo é que, mais do que uma via de praticidade e economicidade na gestão das rodovias, trata-se de um meio de tarifação mais justa, que permite a segmentação de trechos e uma melhor diluição da tarifa conforme o usuário trafega pela rodovia.
Um exemplo prático de como o sistema free flow pode ser bem aplicado é o trecho da BR-277 que conecta Curitiba a Paranaguá e as rodovias estaduais que ligam a 277 às praias do litoral paranaense. O segmento entra no lote 2 das novas concessões rodoviárias do Paraná, com leilão marcado para 29 de setembro na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
O trecho todo engloba tem cerca de 150 quilômetros, somando os cerca de 80 km entre Curitiba e Paranaguá da BR-277, mais 36 km da rodovia PR-508, conhecida como Alexandra-Matinhos, 14 km da PR-407, entre a BR-277 e Praia de Leste, e 20 km da PR-408, entre Morretes e Antonina.
Com uma única praça de pedágio, localizada entre Curitiba e Paranaguá, a cobrança será feita apenas uma vez do valor equivalente para a manutenção de todas as rodovias. Se os pórticos de cobrança automática entrarem em cena, há possibilidade de implantar cobranças em separado, com valores proporcionais à manutenção de cada rodovia.
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