Tecnologias de visualização e experimentação tridimensional vêm desempenhando um papel fundamental no aprimoramento do ensino nos cursos de medicina, na avaliação de médicos e professores. E a tendência é que, do ensino, elas passem a fazer parte do cotidiano profissional, com a possibilidade de médicos planejarem cirurgias ainda no consultório.
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A Faculdades Pequeno Príncípe, em Curitiba, é uma das 6 instituições de ensino do Paraná que usam uma plataforma 3D interativa com funcionalidades que permitem ao médico visualizar exames de imagem sob uma nova perspectiva. A ferramenta foi criada pela empresa Csanmek, empresa que desenvolve tecnologia para a área médica e que está ajudando a revolucionar essa fatia de mercado no Brasil.
Leila Grizza, cirurgiã pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe e professora de Anatomia da faculdade, destaca que algumas estruturas podem ser difíceis de demonstrar em um cadáver, e é aí que as ferramentas tridimensionais entram em cena, complementando o aprendizado.
"Podemos visualizar e isolar partes específicas, como o sistema vascular, por exemplo, excluindo os aspectos musculares e ósseos. Isso proporciona aos alunos uma visão geral e abrangente de todo o sistema circulatório", explica Leila.
Além da aplicação na educação, a plataforma também pode ser usada para aprimoramento de técnicas cirúrgicas e planejamento de cirurgias. Atualmente utilizada em 171 universidades e 10 hospitais escolas pelo Brasil, a expectativa da Csanmek é estender a tecnologia a mais campos da área médica, como os consultórios, com versões portáteis para que médicos planejem as cirurgias de seus pacientes assim que receberem seus exames.
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