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Com a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 instituições de ensino, o governo do Paraná anunciou que houve uma economia de R$ 430 mil nas contas de energia elétrica. A iniciativa integra o projeto "Escola Solar", conduzido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) em parceria com o órgão Paranaeducação.
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As primeiras escolas contempladas estão em cidades como Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Cascavel, Umuarama e Campo Largo, com investimento superior a R$ 3,5 milhões. As usinas fotovoltaicas geram energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitem que recursos públicos sejam redirecionados para outras necessidades, como melhorias na infraestrutura escolar e aquisição de materiais pedagógicos.
De acordo com o secretário paranaense da Educação, Roni Miranda Vieira, a iniciativa coloca o Paraná em sintonia com os compromissos internacionais de sustentabilidade. “Por meio de programas como o Mais Escolas Paraná e o Escola Solar, estamos transformando cada unidade em um agente ativo da sustentabilidade. A rede pública estadual está alinhada à Agenda 2030 da ONU e à pauta ambiental que será debatida na COP 30, em Belém”, afirmou.
Energia limpa e educação para o futuro
No projeto-piloto, as usinas fotovoltaicas têm capacidade estimada de gerar 2,6 milhões de kWh por ano, o que representa uma economia futura de R$ 2,1 milhões aos cofres estaduais. O modelo, que integra o programa de eficiência energética da Seed-PR, será expandido com a construção de 40 novas escolas por meio da proposta de parceria público-privada (PPP) "Mais Escolas Paraná".
Os novos prédios deverão contar com sistemas de geração solar e de captação de água da chuva. A proposta também tem caráter educativo: ao mesmo tempo em que reduzem custos e emissões de carbono, as escolas tornam-se espaços de aprendizado sobre sustentabilidade.
Em Cascavel, por exemplo, o Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira já utiliza a nova estrutura para conscientizar os alunos. “Temos trabalhado o tema da energia solar a cada semestre. A instalação trouxe uma fonte alternativa essencial e está sendo um aprendizado prático para os estudantes”, afirmou o diretor Cleverson Trukane Miranda.
Além de reduzir despesas e impactos ambientais, a adoção das usinas fotovoltaicas está estimulando a criação de cursos técnicos em energia renovável nas escolas estaduais, preparando jovens para o mercado de trabalho em um setor que cresce rapidamente no país.
