Apesar de garantir meses atrás que sua candidatura era para valer e que iria até o final, o empresário Flávio Rocha, donos das Lojas Riachuelo, e o comando de seu partido, o PRB, anunciaram nesta sexta-feira (13) a desistência de sua pretensão de disputar o Palácio do Planalto. A razão alegada da renúncia da pré-candidatura de Rocha: o centro precisa estar unido.
“Há um entendimento claro de que o país não pode flertar com os extremos e, por isso, mais do que nunca durante todo o processo, é fundamental que as forças de centro se unam num único projeto”, diz nota de 14 linhas assinada pelo próprio Rocha e pelo presidente do partido, o pastor Marcos Pereira, da Igreja Universal. A bancada da legenda no Congresso Nacional também é signatária do anúncio da desistência.
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No texto, o partido e Rocha informam que estão abertos os espaços para coligações com outros partidos. “A partir de agora, os republicanos estarão integralmente debruçados em liderar esse processo e fazer valer a vontade da maioria dos brasileiros, que é o equilíbrio econômico, a retomada do crescimento e o reencontro com o emprego”, diz o comunicado.
O empresário se manifestou também em um vídeo publicado nas redes sociais. Na mensagem de pouco mais de 3 minutos, ele agradece aos “intrépidos meninos do MBL” e disse que pretende continuar colaborando com o seu partido. “Não saio para apoiar ninguém. Saio para não entrar em uma luta quixotesca. Não aceitaria ser vice. Não é meu projeto”, afirmou.
O movimento abre espaço para que o PRB declare apoio a outro candidato na corrida ao Planalto. A sigla faz parte do grupo que discute se sela uma aliança com Ciro Gomes (PDT) ou com Geraldo Alckmin (PSDB), mas o PRB pende para um apoio ao presidenciável tucano.
Neste sábado (14), os presidentes de quatro partidos que integram o centrão – PRB, DEM, PP e Solidariedade – se reúnem em São Paulo para definir quem devem apoiar.
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