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AGU responde depois do prazo e pede validade de mudanças na Lei da Ficha Limpa

AGU defende que vetos de Lula invalidam pedido da Rede ao STF.
AGU defende que vetos de Lula invalidam pedido da Rede ao STF. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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13 dias após o prazo fixado pela ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, a Advocacia-Geral da União (AGU) prestou informações sobre as alterações na Lei da Ficha Limpa. A manifestação é assinada pelo advogado da União Luciano Pereira Dutra. O Congresso aprovou a flexibilização nos critérios para inelegibilidade em 2 de setembro. No dia 30 do mesmo mês, o partido Rede entrou no STF contra as mudanças.

Para instruir a ação, Cármen Lúcia também determinou que o Senado se manifestasse. A Casa cumpriu a determinação. Em sua manifestação, o Senado defendeu que a aprovação da nova norma seguiu todos os ritos, e pediu que Cármen Lúcia negasse o pedido. Outro a se manifestar, este espontaneamente, foi o partido Solidariedade. A sigla divergiu da Rede, e se manifestou a favor das mudanças.

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O projeto previa que o prazo de inelegibilidade teria contagem alterada: continuariam a ser oito anos, mas a partir da sentença, e não a partir do cumprimento total da pena, como é hoje. Também previa que a nova norma poderia beneficiar políticos condenados antes de sua aprovação. Ambos os trechos foram alvo de veto pelo presidente Lula (PT).

O veto foi derrubado, mas mesmo assim a Rede insiste na inconstitucionalidade. A AGU insiste nesse ponto ao afirmar que "em não havendo a derrubada do veto pelo Congresso Nacional, não há como se declarar inconstitucional norma inexistente."

Além disso, a AGU defende que não houve problemas no procedimento de votação e aprovação da nova lei, e que a Rede não conseguiu demonstrar como as alterações violariam o princípio da moralidade, ponto em que o partido insiste em sua tese.

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