O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou neste domingo (10) a liberação de R$ 741 milhões em recursos federais para auxiliar as cidades do Rio Grande do Sul afetadas pela passagem do ciclone extratropical.
A verba será dividida entre diferentes áreas, como saúde, assistência social, defesa e transportes. Em coletiva de imprensa, Alckmin ressaltou que o desafio da força-tarefa se concentra em três pilares: salvar vidas, reconstruir as cidades e recuperar a economia.
"Eu vejo que nós temos três desafios. O primeiro é salvar vidas, o que foi feito com enorme empenho no sentido de buscar as pessoas, além de continuar o trabalho hospitalar, de saúde, social. O segundo é reconstruir as cidades que foram destruídas e é impressionante a violência das águas. E o terceiro é a economia: salvar o emprego e recuperar a economia", disse Alckmin a jornalistas.
E acrescentou: “O presidente Lula nos orientou para prioridade absoluta, prioridade máxima, nesta parceria com a população e com a região”.
Confira a distribuição dos recursos:
- 26 milhões de crédito para o Ministério da Defesa: gastos com aeronaves, resgates e militares
- 80 milhões para o Ministério da Saúde: reconstrução de Unidades Básicas de Saúde (Ubs), restauração de hospitais, reconstrução farmácias, criação de um hospital de campanha;
- 16 milhões para o Ministério dos Transportes: reconstrução de uma ponte na BR-116: verba destinada ao programa de aquisição de alimentos e demais programas sociais;
- 125 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Social e o Ministério do Desenvolvimento Agrário;
- 57 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Social e da Previdência;
- 195 milhões para Cidades: reconstrução de moradias);
- 185 milhões Desenvolvimento Regional: reconstrução das cidades.
Ao desembarcar no estado, Alckmin sobrevoou as regiões afetadas, em especial os municípios de Roca Sales, Muçum e Lajeado. Segundo ele, a visita tem com objetivo prestar solidariedade e ouvir as demandas.
Além do presidente interino, participam da comitiva os ministros da Defesa, José Múcio; da Saúde, Nísia Trindade; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta; do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
O governo também anunciou a inclusão de R$ 14,9 bilhões para a prevenção de desastres naturais no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os recursos serão disponibilizados ano a ano, com término em 2026. Para este ano, o objetivo é priorizar o repasse para a região Sul, em razão do ciclone. A fenômeno deixou pelo menos 43 mortos, mais de 3.000 desabrigados e mais de 8.000 desalojados em 87 municípios.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião