Após ser substituída no comando do Ministério do Esporte, a ex-atleta Ana Moser passará por uma quarentena remunerada. De acordo com decisão da Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República, Moser continuará recebendo o salário de ministra pelos próximos seis meses. O valor mensal é de R$ 41.650,92.
Para justificar a decisão, divulgada na última quarta-feira (28), a CEP disse que a medida visa dirimir eventual conflito de interesse com o retorno da ex-atleta à iniciativa privada.
Procurada pela imprensa, a ex-ministra disse que não tem o que comentar “diante de uma medida que tem que comprir”.
Sempre que um membro do alto escalão do governo deixa o cargo, a CEP precisa realizar esse tipo de análise.
De acordo com o site da Presidência da República, a quarentena é necessária “para evitar o uso de informações privilegiadas em benefício de interesses privados e em detrimento da Administração Pública”.
O Ministério do Esporte passou a ser comandado pelo deputado André Fufuca (PP) desde o último dia 13.
A nomeação do deputado no lugar de Ana Moser selou um acordo do governo com o Partido Progressitas em troca de apoio no Congresso. Fufuca foi indicado pelo presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL).
Ao deixar o cargo, Moser demonstrou decepção com o governo que ajudou a eleger.
“Tivemos pouco tempo para mudar a realidade do Esporte no Brasil”, disse a ex-ministra ao entregar o comando da pasta e lamentar o não cumprimento das promessas de Lula feitas durante a campanha.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião