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Bolsonaro sobre 2026: “Só eu morto vão saber sobre outro candidato”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Isaac Fontana/EFE)

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Em meio a especulações sobre possíveis substitutos para 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que será candidato à presidência da República nas próximas eleições, mesmo estando inelegível. De acordo com o ex-presidente, sua ausência no pleito por impedimento da Justiça representaria uma “quebra da democracia”.

"Só eu morto vão saber [sobre] outro candidato. O número 1 e o número 2 são Bolsonaro", afirmou o ex-presidente em entrevista concedida à rádio CBN Recife, nesta segunda-feira (24).

Bolsonaro também disse não enxergar motivos para sua prisão e apontou arbitrariedades no inquérito que apura suposta trama golpista.

"Não tem motivo para prisão. Tem mais uma arbitrariedade, tá certo? E não tem motivo. Esperar prisão, de jeito nenhum. Alguns dizem até, né, que estou pensando em fugir. Olha, eu estive em Estados Unidos por três meses. Eu pude ter ficado lá, tive oferta para trabalhar por lá", disse Bolsonaro.

“A prisão, ninguém gosta dela. E essa possível prisão, se ocorrer, será por arbitrariedade. Eu costumo dizer, se eu sou tão criminoso assim, por que segui o devido processo legal?”, continuou. 

O ex-presidente disse ainda que o seu caso não deveria ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), menos ainda por uma Turma do Tribunal.

“O meu foro não é Brasília, como o do Lula não foi. O Lula foi Curitiba. O meu não é Brasília. O meu foro também, se fosse Brasília, seria pelo plenário do Supremo, e não por uma turma do Supremo”, disse.

Denúncia da PGR

Ao falar sobre a delação premiada do ex-ajudante de Ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, que resultou na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro citou as ameaças do ministro Alexandre de Moraes durante o interrogatório, que teriam feito Cid mudar versão.

"O tempo todo, ameaça de prisão. É um prosseguimento da narrativa do golpe [...] O Alexandre Moraes ameaçando o pai, a esposa e a filha, e ele mudando os seus posicionamentos. Isso quando ocorreu lá atrás, algo parecido, ou menos grave do que isso até, anularam-se praticamente todos os processos da Lava Jato", destacou.

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