Fábrica do Grupo Madero em Ponta Grossa (PR).
Fábrica do Grupo Madero em Ponta Grossa (PR).| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Após multa de R$ 442,6 mil definida pela Controladoria-Geral da União por suborno a agentes públicos, o Grupo Madero informou que "não concorda com a manifestação da CGU e vai adotar todas as medidas legais cabíveis para recorrer dessa decisão". Em nota, a empresa nega a versão que levou à punição, definida com base na Lei Anticorrupção. Segundo a empresa, "na realidade, em 2015 foi vítima de ameaças e extorsões de fiscais do MAPA [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento], e, por iniciativa própria, procurou a Polícia Federal para comunicar esses fatos, tendo colaborado, desde o início, de maneira efetiva com as investigações policiais". O Madero destaca ainda que PF, Ministério Público Federal e a Justiça Federal já teriam analisado os fatos, sem a imputação de "qualquer tipo de responsabilidade à Companhia ou a seus representantes" e que "a própria decisão da CGU destaca que a apuração dos fatos foi oriunda da autodenúncia da empresa".