O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) pediu que a CPI da Covid do Senado reserve uma vaga de titular no colegiado para parlamentares que tenham comorbidades. Rocha requisitou o espaço como uma equivalência ao posto que a comissão destina à bancada feminina, que está sendo tratada, no âmbito da CPI, como se fosse um partido, em termos de prioridades de ordem de fala. A sugestão foi recusada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM).
A ideia de posicionar a bancada feminina como um partido na CPI foi idealizada após as senadoras reclamarem que nenhuma parlamentar foi indicada para compor a comissão, nem como titular e nem como suplente. Os membros da CPI são escolhidos pelos líderes de seus partidos.
A concessão à bancada feminina despertou críticas dos apoiadores do governo de Jair Bolsonaro, visto que a maior parte das senadoras que tem usado a palavra na comissão, como Eliziane Gama (Cidadania-MA), Leila Barros (PSB-DF) e Zenaide Maia (Pros-RN), faz oposição ao Palácio do Planalto.