
A CPMI do INSS rejeitou nesta quinta-feira (4) as convocações do ministro Jorge Messias e de Fábio "Lulinha" da Silva, filho do presidente Lula. Considerada uma derrota para a oposição, a decisão foi tomada na comissão que apura fraudes em aposentadorias, que por outro lado, aprovou a oitiva do governador Romeu Zema.
Por que Messias e Lulinha estavam na mira da comissão?
A oposição queria ouvir o ministro Jorge Messias por uma suposta demora da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que ele chefia, em agir contra as fraudes. Já sobre "Lulinha", as suspeitas partiram do depoimento de uma testemunha que alegou um repasse de aproximadamente R$ 8 milhões a ele dentro do esquema.
Como foram as votações para barrar as convocações?
A base governista garantiu a vitória em placares apertados. O requerimento para convocar Lulinha foi rejeitado por 19 votos a 12. No caso de Jorge Messias, o placar foi de 19 a 11, livrando o ministro de prestar depoimento na comissão.
E por que o governador Romeu Zema foi convocado?
A comissão aprovou a convocação de Zema para que ele preste esclarecimentos sobre a atuação da Zema Financeira, empresa ligada ao grupo de sua família. O objetivo é investigar a relação da financeira no contexto das fraudes em empréstimos consignados a aposentados e pensionistas.
Qual é a defesa do governador de Minas Gerais?
Os advogados de Zema afirmam que o pedido tem motivação político-eleitoral. Argumentam que ele se afastou da administração da empresa em outubro de 2018, antes de assumir o governo, e, portanto, não possui informações operacionais sobre o período investigado.
Quais são os próximos passos da CPMI?
Esta foi a última reunião de 2025, com os trabalhos sendo retomados apenas em fevereiro. A comissão também barrou a convocação de presidentes de grandes bancos, mas aprovou mais de 100 requerimentos para obter documentos e Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs), que auxiliarão na próxima fase das investigações, focada nos empréstimos consignados.
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