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"Atrofia"

Defesa de Bolsonaro reitera pedido de autorização para fisioterapia respiratória

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após internação hospitalar de emergência.
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após internação hospitalar de emergência. (Foto: Andre Borges/EFE)

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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu, nesta quarta-feira (3), que o ministro do Supremo Tribunal Federal reconsidere sua decisão, autorizando a visita de um fisioterapeuta ao ex-presidente semanalmente.

Nesta terça-feira (2), Moraes autorizou a visita de um cardiologista ao ex-presidente "sem necessidade de prévia comunicação", mas não mencionou o pedido de visita do fisioterapeuta, pontuando apenas que "a realização de fisioterapia, quando houver indicação médica específica, deverá ser previamente autorizada pelo juízo e agendada em conformidade com as regras da Superintendência da Polícia Federal."

A defesa traz aos autos um relatório assinado pelo médico Cláudio Birolini, que acompanha o ex-presidente. No relatório, Birolini atesta que "na condição atual do Sr. Jair Messias Bolsonaro promover condicionamento físico, recrutamento muscular, readequação postural e exercícios respiratórios são fundamentais para a manutenção de seu status de performance e para a profilaxia de complicações clínicas."

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A defesa ainda argumenta que Bolsonaro "possui histórico extenso de cirurgias intestinais e apresenta quadro clínico delicado, marcado por episódios recorrentes de soluços persistentes, crises de vômito, limitação funcional e comprometimento respiratório."

Ao comentar sobre a condição de saúde do general Augusto Heleno, diagnosticado com doença de Alzheimer, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disse que seu pai possui doença aterosclerótica do coração e estenose das carótidas, condições caracterizadas por estreitamento de artérias e que demandam fisioterapia para fortalecer a função cardiovascular, reduzindo risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

O relatório de Birolini traz os diagnósticos de atrofia muscular e ataxia, esta última caracterizada pela dificuldade ou mesmo incapacidade em manter a coordenação motora.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. Em relatório, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal considera a data da prisão domiciliar (em agosto de 2025) para detalhar que o ex-presidente já cumpriu três meses. Ainda de acordo com o cálculo, Bolsonaro poderá progredir para o regime semiaberto em abril de 2033.

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