O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) afirmou que o conservadorismo só vai avançar no Brasil quando muitos parlamentares da direita começarem a participar de comissões temáticas e ficarem menos tempo nas redes sociais. Segundo ele, deputados da direita evitam participar de comissões que podem aprovar mais de 80% das leis discutidas na Câmara porque a função é trabalhosa e demanda tempo.
"Alguns partidos conservadores de direita têm vagas sobrando em comissões e os deputados não ocupam. E aí a sociedade civil tem que cobrar", afirmou Diego Garcia durante o programa Assunto Capital, da Gazeta do Povo.
Clique aqui e veja a entrevista completa de Diego Garcia ao Assunto Capital.
Ele se refere ao fato de que partidos conservadores podem indicar determinado número membros de comissões como da Educação, Relações Exteriores, Amazônia e Povos Originários, mas as vagas estão ficando ociosas.
"Por que os demais deputados não podem? Porque isso toma tempo. Isso precisa de trabalho e de comprometimento. É nesse sentido que o conservadorismo precisa avançar", disse.
Segundo ele, muitos parlamentares preferem participar de comissões que dão mais visibilidade, para depois publicar vídeos de suas falas nas redes sociais.
Garcia foi retirado pelo Republicanos da Comissão Parlamentar de Inquérito do MST em uma manobra do Centrão para entregar ao governo a única CPI que vinha sendo comandada pela oposição em troca de cargos e emendas.
"Por que me retiraram da CPI do MST? Porque eu briguei para estar lá, se não nem retirado eu teria sido. Então é por isso que nós precisamos lutar. A nossa luta tem que ter sentido", afirmou.
Garcia preside a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família e da Frente Parlamentar de Doenças Raras da Câmara e atua em diversas comissões, entre elas a de educação. Ele também destacou o papel dos parlamentares conservadores em impedir o avanço de pautas como a legalização do aborto e do uso da maconha.
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