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Com Girão, Nikolas e Ana Campagnolo

Direita brasileira organiza evento na Itália para lembrar participação da FEB na Segunda Guerra

Deputado Nikolas Ferreira é um dos participantes do evento (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

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Parlamentares brasileiros, jornalistas e historiadores de direita se reúnem, neste domingo (27), para o Fórum da Liberdade e da Justiça. O evento em Milão, na Itália, vai ser dedicado a “verdade histórica da Força Expedicionária Brasileira” durante a Segunda Guerra Mundial. A mobilização tem o intuito de refletir sobre a luta pela liberdade, o papel fundamental do Brasil e a defesa dos princípios democráticos sob a perspectiva da memória da participação brasileira na Segunda Guerra.

O evento ocorrerá na Itália porque foi lá que a Força Expedicionária Brasileira (FEB) atuou durante a Segunda Guerra. Além disso, o país celebrou o 80º aniversário da Libertação, data que recorda a derrota do regime nazifascista, na sexta-feira (25).  

O Fórum da Liberdade terá painéis para falar sobre a luta contra o totalitarismo e o impacto do comunismo e do globalismo na narrativa pós-guerra. Além disso, a regulação das redes sociais e o controle da informação também devem fazer parte dos debates.

“No cenário atual, em que a liberdade de expressão e outros pilares da democracia vêm sendo desafiados, faz-se necessário um diálogo aberto e construtivo sobre a importância da conservação desses valores”, afirma a organização no site do evento. 

O senador Eduardo Girão (Novo-CE), que será um dos palestrantes do evento, destacou que lembrar o sacrifício dos combatentes brasileiros - chamados de “pracinhas” - é reconhecer que a “liberdade nunca é dada, mas é uma conquista que precisa ser mantida e valorizada”.

“Hoje, quando o Brasil enfrenta ameaças reais à liberdade de expressão e à democracia, o exemplo de nossos irmãos da FEB nos inspiram a resistir com coragem, defendendo a verdade e buscando a verdadeira justiça, mesmo quando ela incomoda os poderosos de plantão", completou o senador.

Para a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), que também participará do evento, é fundamental compreender a estratégia de dominação política e cultural dos revolucionários. Ela afirma que assim, "a direita terá mais clareza e domínio das ações que podem gerar impacto, primeiro, nas comunidades locais. Inclusive, meu novo livro, “A Hidra Feminista, trata dessa celeuma", apontou a parlamentar.

Além do senador e da deputada Ana, os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e general Girão (PL-RN) estão entre os parlamentares que farão parte dos debates. Os jornalistas Alexandre Garcia e Karina Michelin também estão entre os participantes do Fórum.

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Além do evento na Itália, a direita brasileira também vem ampliando o campo de atuação política fora do Brasil. Desde o começo de março, com o pedido de licença do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), as relações internacionais da direita brasileira vem sendo reforçadas nos Estados Unidos, com ênfase para a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Nesta semana, Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo do eurodeputado Dominik Tarczynski, em que o parlamentar anuncia o pedido de sanções contra Moraes. O pedido se deve ao fato de o ministro ter ordenado a entrega de uma intimação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele se recupera de uma cirurgia na UTI de um hospital em Brasília. 

No vídeo, o polonês Tarczynski afirma que já viveu o comunismo na Polônia e opina que Moraes quer "destruir a oposição" e "usa métodos comunistas". Para o membro do Parlamento Europeu, é preciso “defender os direitos humanos”, a “democracia real” e “lutar contra os comunistas”. “Acreditem em mim, brasileiros. Vocês não estão sozinhos. Nós estamos agindo. A comunidade internacional tomará medidas”, disse o eurodeputado.

Direita organiza Fórum da Liberdade na Itália para lembrar da vitória na Segunda GuerraDireita organiza Fórum da Liberdade na Itália para lembrar da vitória na Segunda Guerra. (Foto: Reprodução/Fórum da Liberdade e da Justiça)

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