Um grupo de cientistas, jornalistas, professores, ex-ministros e sindicalistas irá pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o Brasil conceda asilo político ao australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks. A informação é da colunista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo.
O pedido de asilo que será entregue ao Lula conta com o apoio de 2.897 pessoas. Na carta mencionada pelo jornal, o grupo propõe que Lula promova um esforço internacional "junto a outros países" e afirma que o presidente petista poderia seguir o exemplo do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que em 2022 fez pedido de asilo político para Assange ao governo americano.
No último dia 10, o presidente Lula mostrou preocupação com a possível extradição do jornalista australiano para os Estados Unidos, onde responde a 18 acusações por espionagem. Em uma postagem nas redes sociais, Lula disse que Assange “fez um importante trabalho de denúncia de ações ilegítimas de um Estado contra outro. Sua prisão vai contra a defesa da democracia e da liberdade de imprensa. É importante que todos nos mobilizemos em sua defesa”.
Assange teve o último recurso contra a extradição rejeitado pela Suprema Corte do Reino Unido nesta semana. O jornalista é fundador do site WikiLeaks e começou a publicar informações confidenciais do governo norte-americano a partir de 2010.
Estima-se que 700 mil documentos classificados sobre as guerras do Afeganistão, do Iraque, entre outras operações, foram publicados no site. Os dados foram usados depois para a produção de conteúdos jornalísticos em veículos como The Guardian e The New York Times sobre supostos abusos cometidos pelas Forças Armadas norte-americanas.
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