Ao prestar depoimento virtual ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (28), pelo segundo dia consecutivo, o ex-policial militar Ronnie Lessa disse que sentiu náusea ao ver o ex-delegado, Rivaldo Barbosa, abraçar a mãe da ex-vereadora Marielle Franco.
Lessa é réu confesso do assassinato de Marielle e delator na investigação.
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, é acusado por Lessa de participação no crime.
Ao falar sobre a corrupção para impedir as investigações, Lessa disse que Rivaldo tinha influência sobre o inquérito e era conhecido como “Topa”, em referência à expressão “topa tudo por dinheiro”.
"Eu sou réu confesso, eu atirei na Marielle. Eu vi o Rivaldo abraçando a mãe da Marielle. Aquilo causou náusea em quem atirou. O sujeito deve ser estudado. A mente dele é para o mal", afirmou.
Além de Rivaldo, são réus no mesmo processo o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ), e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira.
Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos.
Lessa disse que aceitou matar Marielle por “ganância”
A defesa de Lessa pediu que o depoimento no STF não fosse acompanhado pelos irmãos Brazão.
O juiz instrutor Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, atendeu ao pedido.
Apenas os advogados dos réus acompanharam as declarações de Lessa.
Durante a oitiva, o delator também afirmou que Domingos e Chiquinho tinham influência na Polícia Civil do Rio e falavam que tinham a "polícia na mão"
Ao falar sobre o crime, Lessa disse que aceitou matar Marielle por "ganância".
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